A iniciativa pretende fazer frente aos dados revelados no Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em julho, que apontou o ano de 2024 como o de maior número de feminicídios desde quando esse tipo de crime foi tipificado na lei, há 10 anos. Foram 1.492 mulheres mortas principalmente por homens que eram seus companheiros (60,7%) ou ex-companheiros (19,1%).“Essa campanha estará nos nossos aeroportos, nos aviões, nas mãos dos profissionais”, ressaltou o ministro.
Reforçam ainda a campanha a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Associação Brasileira das Concessionárias de Aeroportos (ABR), que atuarão em conjunto com a Polícia Federal. “Nos aeroportos, contaremos com a fiscalização por meio de câmeras com o trabalho da Polícia Federal para evitar todo tipo de violência e assédio. E conto com as concessionárias para se envolverem na divulgação da campanha, para que possamos, de maneira coletiva, atuar a favor das mulheres do Brasil”, explicou o ministro. Segundo a gerente do Programa Mulheres na Aviação, da Anac, a iniciativa dialoga com outras ações já em andamento no setor para que a aviação seja um espaço que promova respeito, equidade e dignidade. “Porque enfrentar a violência contra a mulher é uma responsabilidade de todos nós. Que essa campanha ajude a salvar vidas, fortaleça redes de apoio e deixe claro que a violência contra a mulher não pode seguir adiante". Ouça na Radioagência Nacional:
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