A Caixa Econômica Federal contratou o historiador Eduardo Bueno para atualizar 2 livros produzidos por ele sobre o banco para os 165 anos da instituição, a serem completados em 12 de janeiro de 2026. O valor do contrato, acertado em janeiro de 2025, é R$ 3.270.600,00 –não houve licitação.
Bueno escreveu “CAIXA Uma História Brasileira” (2002) e “CAIXA 150 anos de uma História Brasileira” (2010). Segundo publicação no DOU (Diário Oficial da União) de 23 de janeiro de 2025, a atualização das duas obras resultará em “nova edição do livro em homenagem aos 165 Anos da empresa e de edição bilíngue digital e web série documental do livro”. Leia a íntegra (PDF – 100 kB).
O Poder360 procurou a Caixa Econômica Federal por meio de sua assessoria de imprensa para perguntar se gostaria de se manifestar a respeito do contrato com o historiador. Não houve resposta até a publicação desta reportagem. O texto será atualizado caso uma manifestação seja enviada a este jornal digital.
Eduardo Bueno está no meio de um episódio controverso a respeito da morte do ativista de direita Charlie Kirk (1993-2025), assassinado com um tiro no pescoço na semana passada. O historiador disse que é “terrível um ativista ser morto por ideias, exceto quando é Charlie Kirk“. Nas imagens, ele sorri e bate palmas.
O vídeo de Bueno foi criticado nas redes sociais, incluindo deputados. O escritor então publicou um novo vídeo em seu perfil no Instagram no sábado (13.set). Afirmou que havia cometido deslizes, mas que seu vídeo de retratação era seguido por um “rosário de poréns”.
No domingo, Bueno voltou a se manifestar. Declarou que errou na forma ao falar sobre a morte de uma “figura horrorosa e desprezível”, negou ter celebrado a morte de Kirk e voltou a criticá-lo.
“Eu não festejei o assassinato dele e nem louvei o assassino. O que eu quis dizer, e digo de novo porque acredito nisso e repito: o mundo fica melhor sem determinadas pessoas. E o mundo, na minha opinião, ficou melhor sem a presença desse cara. O problema é que eu disse isso no dia da morte dele […], e o tom, a forma, foram totalmente inapropriados. Admito isso, plenamente”, disse.