“Golpe do Tomate”: Justiça confirma condenação de trio por fraude de R$ 120 milhõesA nutróloga da Afya Educação Médica de Montes Claros, Dra Juliana Couto Guimarães, informa que a quantidade exata no dia a dia pode variar conforme fatores individuais como sensibilidade à cafeína, peso corporal, metabolismo e hábitos de consumo.
“Para a maioria dos adultos saudáveis, a ingestão considerada segura de cafeína é de até 400 mg por dia. Isso equivale, em média, a 3 a 4 xícaras de café coado (xícaras de 150 ml, também chamadas de ‘xícaras pequenas’ em cafeterias)“, explica. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});A especialista esclarece que esse nível de consumo apresentado na pesquisa representa uma alta ingestão de cafeína, com aproximadamente 500 a 600 mg por dia.
“Embora algumas pessoas possam tolerar bem essa quantidade, ela excede a dose considerada segura (400mg). O consumo excessivo de cafeína pode aumentar o risco de insônia, ansiedade, palpitações cardíacas, agitação, refluxo gástrico e outros desconfortos gastrointestinais. Pessoas com doenças cardiovasculares, transtornos de ansiedade, distúrbios do sono ou sensibilidade à cafeína devem ter atenção redobrada”, complementa a médica. Benefícios e consumo no Brasil O café continua sendo uma das bebidas mais consumidas no Brasil. Em 2024, o consumo de café industrializado atingiu 22 milhões de sacas, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC). A preferência nacional pela bebida se reflete em uma distribuição significativa: o Sudeste lidera com 41,7% do consumo, seguido pelo Nordeste (26,9%) e pelo Sul (14,6%). Esses números consolidam o papel do Brasil não apenas como maior produtor mundial, mas também como um dos maiores consumidores de café do planeta. Além da relevância econômica, o café também se destaca pelos seus benefícios à saúde. A médica da Afya ressalta que o café vai muito além do efeito estimulante atribuído à cafeína:
“A bebida é rica em compostos bioativos, como polifenóis e antioxidantes, que têm ação anti-inflamatória e podem ajudar na prevenção de diversas doenças. Estudos associam o consumo regular e moderado de café a uma redução no risco de doenças cardiovasculares, neurodegenerativas (como Alzheimer e Parkinson) e até alguns tipos de câncer. Outros efeitos positivos incluem uma menor incidência de diabetes tipo 2, melhora no desempenho cognitivo, além de potenciais benefícios para o humor e a longevidade.“ No cenário global, as perspectivas também são otimistas. Segundo estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a safra mundial de café para o ciclo 2025/2026 deve alcançar 178,7 milhões de sacas, um novo recorde histórico. O aumento de 2,47% em relação ao ciclo anterior será impulsionado pela recuperação produtiva no Vietnã e na Indonésia, além de uma colheita expressiva na Etiópia. No Brasil, a previsão é de uma safra robusta, com 65 milhões de sacas, somando as variedades arábica e robusta. VEJA MAIS: