Com o anúncio do fim na guerra da nesta quinta-feira (9/10), o clima em é de celebração e felicidade. O relato é de Eliane Frenkiel, brasileira que vive na capital Tel Aviv há quase 18 anos.
“Aqui está todo mundo muito alegre e feliz”, disse a brasileira ao Metrópoles. “Nós teremos de volta a casa dos os reféns. Seja para reencontrar suas famílias, ou para que possam ter uma despedida digna, no caso dos que foram mortos em cativeiro”.
De acordo com Eliane, a Praça dos Reféns, localizado no centro de Tel Aviv, virou a “praça da alegria”. Anteriormente, o local era palco de inúmeros protestos de israelenses, que pressionavam o governo de pela paz em Gaza, e o consequente retorno dos sequestrados pelo Hamas.
O fim da guerra na Faixa de Gaza também é um sinal de esperança para Eliane. Ela é uma das afetadas pelos reflexos da situação no enclave palestino —

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1 de 3 Praça dos Reféns após o anúncio da paz entre Israel e Hamas Mostafa Alkharouf/Anadolu via Getty Images
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2 de 3 Israelenses se reúnem para celebrar o retorno de reféns Chris McGrath/Getty Images
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3 de 3 Praça antes era palco de protestos de israelenses, que pediam o fim da guerra na Faixa de Gaza hris McGrath/Getty Images
Em 13 de junho, o prédio em que a brasileira morava com o filho foi bombardeado pelo Irã. Na época, a ação foi uma resposta ao ataque israelense contra território iraniano, que desencadeou a guerra de 12 dias entre os dois países.
Desde então, Luciana busca recomeçar a vida em Israel. Atualmente, ela mora na casa de amigos em depois de passar alguns meses vivendo em um hotel na capital, com subsidio do governo israelense.
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Em 29 de setembro, o presidente dos Estados Unidos,
O acordo recebeu apoio de Israel e do Hamas, que iniciaram negociações mediadas pelo Catar, Egito e Turquia sobre pontos da proposta.
Na quarta-feira (8/10), os dois lados envolvidos no conflito chegaram a um consenso, e assinaram a primeira fase do plano de paz. A previsão é de que, neste momento, reféns israelense sejam libertados em troca de prisioneiros palestinos. e um maior fluxo de ajuda humanitária deve começar a entrar no enclave.
Estados Unidos, Catar, Egito e Turquia teriam dado garantias de que o plano seria cumprido por Israel — um temor que existia após o cessar-fogo interrompido no início do ano.