O Brasil registrou 9.803 focos de incêndio em julho de 2025, uma queda de 56,4% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registradas 22.478 ocorrências do tipo.
O Cerrado concentra a maior parcela dos focos de incêndio em julho, com 5.303 –ou 54,10%. Os dados são do sistema BDQueimadas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
Maranhão é o Estado com o maior número de queimadas em julho, com 1.548 focos registrados. É seguido por Tocantins (1.375) e Mato Grosso (1.017).
Os 6 biomas brasileiros registraram a incidência de fogo. A Amazônia teve o 2º maior número, com 2.183 focos (22,3% do total).
De 1º de janeiro a 31 de julho de 2025, o país soma 29.080 focos de incêndio.
O Brasil registrou, no 1º semestre de 2025, queda de 46,36% no número de focos de incêndio em comparação com o mesmo período de 2024. O país teve, de 1º de janeiro a 30 de junho deste ano, 19.277 ocorrências do tipo. Foram 35.938 nos 6 primeiros meses do ano passado.
Em 2024, o Brasil enfrentou, além da alta dos focos de incêndio, uma seca histórica, com a pior estiagem em 75 anos, segundo o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação e da Biodiversidade).
No 1º semestre de 2025, o bioma mais afetado foi o Cerrado, com 8.854 focos de incêndio (45,9% do total). Na sequência, estão: Amazônia (5.169), Mata Atlântica (2.619), Caatinga (2.126), Pampa (388) e Pantanal (86).
O Estado com o maior número de focos de incêndio no 1º semestre de 2025 foi Mato Grosso, com 3.538 ocorrências do tipo, o equivalente a 18,4% do total. Em seguida estão Tocantins (2.623), Bahia (1.992) e Maranhão (1.946).
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