00Os principais índices das Bolsas de Valores dos Estados Unidos e da Argentina registraram os piores desempenhos, na comparação entre 21 mercados de ações durante 2025. A constatação foi feita em análise preparada pela consultoria Elos Ayta.
No caso americano, os três principais índices – que servem de referência para o mundo – ficaram no negativo. Em dólares, o Nasdaq (que concentra empresas de tecnologia) caiu 10,4%; o S&P 500 recuou 6,12%; e o Dow Jones baixou 4,07%. Já o S&P Merval, da Bolsa argentina, desabou 14,74%.
O índice que teve o melhor resultado em 2025 (sempre em dólares) foi o Euro Stoxx 50, da Zona do Euro, com avanço de 31,36%. A seguir, entre os três primeiros, vieram o MSCI Colcap, da Colômbia, com crescimento de 27,19%, e o FTSE China 50, que subiu 18,26%. O , o principal índice da Bolsa brasileira (), ficou em 10º lugar, com valorização de 11,26%.
Einar Rivero, CEO da Elos Ayta, observa que a crise nos principais índices americanos “contrasta com a euforia na Europa e da América Latina”. Para o especialista, o tombo nos EUA está associado à posse do presidente , em 20 de janeiro. “Desde então, as Bolsas dos EUA perderam mais de US$ 4 trilhões em valor de mercado”, diz Rivero.
Argentina
“Na Argentina, a queda do S&P Merval ocorre em meio a uma política econômica agressiva do presidente , que tenta controlar a inflação e reequilibrar as contas públicas”, afirma o especialista. “A forte desvalorização do peso argentino amplificou as perdas para investidores estrangeiros.”
Rivero acrescenta que a Europa “está se beneficiando de um ciclo econômico mais favorável”. A China, por sua vez, “dá sinais de estabilização, com o FTSE 50 acumulando alta de 18,26% em dólares”. No caso latino-americano, observam analistas, os mercados estão se valendo de um fluxo positivo de dólares.
Por: Metrópoles