• Quinta-feira, 20 de março de 2025

Haddad: extrema direita não terá argumento contra a isenção do IR

Para Haddad, ninguém subirá na tribuna para votar contra a proposta do governo Lula (PT), que visa isentar o IR para quem ganha até R$ 5 mil

O ministro da Fazenda, , afirmou, nesta quinta-feira (20/3), que a extrema direita “não vai ter argumento para não aprovar” a proposta do governo federal para isentar quem recebe até R$ 5 mil por mês de pagar o Imposto de Renda (IR). Haddad ainda disse ter certeza de que o projeto de lei sobre a proposta será aprovado No Congresso Nacional. “Não consigo enxergar alguém da extrema direita subir na tribuna e dizer que quem ganha até R$ 5 mil tem que pagar imposto”, disse ele durante o programa “Bom dia, Ministro”, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Entenda a ampliação de isenção do IR A proposta do governo isenta do Imposto de Renda quem recebe até R$ 5 mil. Para rendimentos entre R$ 5 mil e R$ 7 mil, haverá uma “escadinha” no imposto. O governo federal estima que a isenção do IR custará R$ 25 bilhões no próximo ano. Para compensar a perda arrecadatória, o projeto determina que quem recebe acima de R$ 600 mil por ano pague uma alíquota mínima de contribuição progressiva de até 10%. Se aprovada neste ano, a medida valerá a partir de 2026. O titular da Fazenda reforçou que a proposta de ampliar a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil “não tem nenhum centavo de aumento de imposto”. Haddad ainda criticou as medidas tomadas no governo de Jair Bolsonaro (PL). Segundo ele, o ex-presidente não atualizou a tabela do IR por sete anos e nem o salário mínimo. “O Bolsonaro não atualizou a tabela da IR, que ficou sete anos sem atualizar. Manteve o salário mínimo sem atualizar por sete anos. Não vi nenhum editorial contra. Agora que atualiza a tabela, é ‘populismo’. Cobrar de quem não paga é populismo? Essa proposta não tem nenhum centavo de aumento de imposto”, concluiu.
Por: Metrópoles

Artigos Relacionados: