A cantora Beyoncé alcançou o status de bilionária em 2025, segundo estimativas da revista Forbes, impulsionada principalmente pelo sucesso de suas turnês globais e pelo controle direto de sua carreira artística e empresarial.
Aos 44 anos, a artista se torna a 5ª musicista da história a atingir uma fortuna de 10 dígitos, ao lado de Jay-Z, seu marido, Taylor Swift, Bruce Springsteen e Rihanna.
O marco financeiro foi consolidado depois do lançamento do álbum “Cowboy Carter”, em 2024, que marcou uma guinada para a música country e abriu novas frentes comerciais, segundo a revista. A estratégia resultou na turnê mais lucrativa do gênero em 2025, além de parcerias publicitárias e apresentações especiais, como um show no intervalo de um jogo da NFL transmitido no Natal.
A base da fortuna de Beyoncé está no modelo de negócios adotado desde 2010, quando fundou a Parkwood Entertainment, afirma a Forbes. A empresa centraliza a gestão de sua carreira e a produção de músicas, shows, filmes e documentários, permitindo que a artista arque com os custos iniciais e fique com a maior parte dos lucros. Esse formato reduz a dependência de gravadoras e intermediários e amplia as margens financeiras.
A Renaissance World Tour, realizada em 2023, arrecadou cerca de US$ 600 milhões, consolidando Beyoncé como um dos maiores nomes da indústria do entretenimento global. Já a Cowboy Carter Tour, em 2025, somou mais de US$ 400 milhões em vendas de ingressos e cerca de US$ 50 milhões em merchandising, segundo estimativas da Forbes. Apenas em 2025, a cantora teria faturado US$ 148 milhões antes de impostos, tornando-se a terceira musicista mais bem paga do mundo no período.
Embora mantenha negócios paralelos, como uma marca de cuidados capilares e uma linha de bebidas, a maior parte de sua riqueza vem de seu catálogo musical e das apresentações ao vivo, hoje a principal fonte de renda da indústria da música. Especialistas apontam que turnês podem responder por até 90% do faturamento anual dos artistas de maior porte.
Em raras entrevistas, Beyoncé afirma que os álbuns “Renaissance” e “Cowboy Carter” fazem parte de uma trilogia em gêneros diferentes e que pretende reduzir o ritmo de turnês para preservar a vida familiar.





