• Domingo, 7 de dezembro de 2025

AVC: conheça os principais fatores de risco do derrame e como prevenir

O acidente vascular cerebral (AVC), também conhecido como derrame, pode ser evitado com mudanças no estilo de vida

O é uma das principais causas de morte, incapacitação e internações em todo o mundo. Existem vários fatores de risco que aumentam a probabilidade de ocorrência de um AVC, e a maioria deles está relacionada ao estilo de vida, como hipertensão, tabagismo, sedentarismo e . “Controlar a pressão arterial é, sem dúvida, o fator mais importante e, ainda assim, o mais negligenciado. A hipertensão é silenciosa, mas responde muito bem ao tratamento quando há adesão e acompanhamento médico. É o passo mais eficaz para evitar o AVC”, afirma o neurocirurgião Hugo Doria, médico do Hospital Santa Catarina – Paulista. Leia também O AVC, também conhecido como derrame cerebral, é uma emergência de saúde grave, caracterizado pelo entupimento ou rompimento dos vasos sanguíneos que alimentam o cérebro. Existem dois tipos de AVC: o mais comum é o isquêmico, que acontece quando a circulação sanguínea é bloqueada; já o hemorrágico ocorre devido ao rompimento de algum vaso na região. Embora seja mais comum em pessoas com mais de 60 anos, que já acumulam problemas de saúde, o acidente vascular cerebral também pode ocorrer em pessoas jovens. Principais fatores de risco do AVC Hipertensão; Sobrepeso; Obesidade; Sedentarismo; Uso excessivo de álcool; Tabagismo; Uso de drogas ilícitas; Diabetes tipo 2; Colesterol alto. 10 imagens O acidente pode ocorrer por diversos motivos, como acúmulos de placas de gordura ou formação de um coágulo – que dão origem ao AVC isquêmico –, sangramento por pressão alta e até ruptura de um aneurisma – causando o AVC hemorrágico
Muitos sintomas são comuns aos acidentes vasculares isquêmicos e hemorrágicos, como: dor de cabeça muito forte, fraqueza ou dormência em alguma parte do corpo, paralisia e perda súbita da fala
O derrame cerebral não tem cura, entretanto, pode ser prevenido em grande parte dos casos. Quando isso acontece, é possível investir em tratamentos para melhora do quadro e em reabilitação para diminuir o risco de sequelas
Na maioria das vezes, acontece em pessoas acima dos 50 anos, entretanto, também é possível acometer jovens. A doença pode acontecer devido a cinco principais causas
Tabagismo e má alimentação: é importante adotar uma dieta mais saudável, rica em vegetais, frutas e carne magra, além de praticar atividade física pelo menos 3 vezes na semana e não fumar
Fechar modal. 1 de 10 O acidente vascular cerebral, também conhecido como AVC ou derrame cerebral, é a interrupção do fluxo de sangue para alguma região do cérebro Agência Brasil 2 de 10 O acidente pode ocorrer por diversos motivos, como acúmulos de placas de gordura ou formação de um coágulo – que dão origem ao AVC isquêmico –, sangramento por pressão alta e até ruptura de um aneurisma – causando o AVC hemorrágico Pixabay 3 de 10 Muitos sintomas são comuns aos acidentes vasculares isquêmicos e hemorrágicos, como: dor de cabeça muito forte, fraqueza ou dormência em alguma parte do corpo, paralisia e perda súbita da fala Pixabay 4 de 10 O derrame cerebral não tem cura, entretanto, pode ser prevenido em grande parte dos casos. Quando isso acontece, é possível investir em tratamentos para melhora do quadro e em reabilitação para diminuir o risco de sequelas Pixabay 5 de 10 Na maioria das vezes, acontece em pessoas acima dos 50 anos, entretanto, também é possível acometer jovens. A doença pode acontecer devido a cinco principais causas Pixabay 6 de 10 Tabagismo e má alimentação: é importante adotar uma dieta mais saudável, rica em vegetais, frutas e carne magra, além de praticar atividade física pelo menos 3 vezes na semana e não fumar Pixabay 7 de 10 Pressão alta, colesterol e diabetes: deve-se controlar adequadamente essas doenças, além de adotar hábitos de vida saudáveis para diminuir seus efeitos negativos sobre o corpo, uma vez que podem desencadear o AVC Pixabay 8 de 10 Defeitos no coração ou vasos sanguíneos: essas alterações podem ser detectadas em consultas de rotina e, caso sejam identificadas, devem ser acompanhadas. Em algumas pessoas, pode ser necessário o uso de medicamentos, como anticoagulantes Pixabay 9 de 10 Drogas ilícitas: o recomendado é buscar ajuda de um centro especializado em drogas para que se possa fazer o processo de desintoxicação e, assim, melhorar a qualidade de vida do paciente, diminuindo as chances de AVC Pixabay 10 de 10 Aumento da coagulação do sangue: doenças como o lúpus, anemia falciforme ou trombofilias; doenças que inflamam os vasos sanguíneos, como vasculites; ou espasmos cerebrais, que impedem o fluxo de sangue, devem ser investigados Pixabay O estresse como causador do AVC Estudos já apontaram . Acredita-se que ele seja um facilitador para a instalação de outros fatores de risco, como o sedentarismo e o tabagismo. “A gente imagina que o indivíduo que é estressado faça menos exercício, cuide menos da sua alimentação, talvez seja uma pessoa que não consiga ir ao médico para avaliar os fatores de risco tratáveis, como hipertensão e diabetes”, considera a médica Gisele Sampaio, neurologista e pesquisadora do Hospital Israelita Albert Einstein. Prevenção Evitar os fatores de risco associados ao estilo de vida ainda é a melhor forma de prevenção ao AVC. Algumas medidas importantes incluem: manter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos regularmente, não fumar, moderar o consumo de álcool, controlar a pressão arterial, o colesterol e a diabetes, além de gerenciar o estresse. O neurocirurgião Hugo Doria ressalta que cerca de 90% dos AVCs poderiam ser evitados com políticas públicas consistentes de controle da pressão arterial, de arritmias e incentivo à atividade física. “Saber identificar sinais, agir rápido e realizar acompanhamento regular mudam a trajetória de quem poderia ser mais uma vítima”, avalia. Outro ponto que preocupa o médico é a alta taxa de recorrência entre pacientes que não mantêm o controle dos fatores de risco. “Quem abandona o tratamento da hipertensão, deixa a diabetes descompensado ou continua fumando, tem risco muito maior de sofrer um novo AVC”, alerta o médico. Siga a editoria de e fique por dentro de tudo sobre o assunto!
Por: Metrópoles

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