O secretário de Estado dos Estados Unidos, , afirmou nesta sexta-feira (19/12) que a relação entre os EUA e o Brasil vive uma “trajetória positiva” e destacou a importância do bom relacionamento entre os presidentes . A declaração foi dada durante coletiva de imprensa em Washington, D.C.
Segundo Rubio,
“Tivemos algumas divergências em alguns pontos ao longo dos anos também. Mas sinto que essa relação está em uma trajetória positiva. Acho que fizemos progressos em algumas questões, inclusive no comércio. Ainda temos muito trabalho a fazer. Os dois presidentes se deram bem, e consideramos isso importante”, afirmou o auxiliar de Trump.
O secretário ressaltou que manteve contato recente com o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, e disse que há diversos temas de interesse comum nos quais os governos pretendem cooperar. “Temos muitas questões em comum com o Brasil nas quais gostaríamos de trabalhar juntos, fortalecendo nossos laços. Sendo da Flórida, por exemplo, sei o quanto o Brasil tem sido importante para nós como parceiro”, declarou.

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1 de 4 Kevin Dietsch/Getty Images
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2 de 4 Marco Rubio e Mauro Vieira em Washington Divulgação/Redes Sociais
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3 de 4 Trump e Lula construíram relação Ricardo Stuckert/PR
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4 de 4 Lula e Trump na Malásia Andrew Harnik/Getty Images
Pós-turbulência entre as diplomacias
As falas de Rubio consolidam uma mudança significativa no relacionamento bilateral, que passou por um período de forte tensão nos últimos meses. Em agosto, os Estados Unidos aplicaram tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros e pressionaram o Judiciário do Brasil em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no
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O cenário começou a mudar após um encontro rápido entre Lula e Trump nos corredores da Assembleia Geral da ONU e, posteriormente, uma cúpula oficial realizada na Malásia. Desde então, os EUA retiraram tarifas sobre mais de 200 produtos brasileiros e revogaram sanções impostas ao ministro do STF Alexandre de Moraes com base na Lei Magnitsky.
Questionado sobre a possibilidade de o Brasil atuar como mediador diante da escalada de tensões militares envolvendo a Venezuela, Rubio limitou-se a dizer que o governo americano reconhece a boa vontade do presidente Lula em contribuir para a estabilidade regional.