O presidente dos Estados Unidos, , afirmou nesta sexta-feira (7/11) que há uma em Budapeste, capital da Hungria. A declaração foi feita durante encontro na Casa Branca com o premiê húngaro Viktor Orbán, um de seus principais aliados políticos na Europa.
“Sempre há uma chance — uma chance muito boa”, disse Trump a jornalistas, ao lado de Orbán.
O afirmou que prefere realizar o encontro em Budapeste, alegando que o cancelamento anterior ocorreu porque “nada significativo iria acontecer”.
A fala ressuscita a possibilidade de uma nova cúpula entre os líderes norte-americano e russo, que foi cancelada após divergências sobre o envio mísseis de cruzeiro à Ucrânia.
Desde então, diplomatas de ambos os países — Marco Rubio e Serguei Lavrov — tentam restabelecer o diálogo.
Durante a conversa com Orbán, Trump afirmou que o conflito na Ucrânia persiste porque a Rússia “não quer encerrá-lo”. No campo de batalha, Moscou concentra esforços na conquista de Pokrovsk, cidade estratégica na região de Donetsk, que está sob cerco.
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1 de 4 Roberto Schmidt/Getty Images
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2 de 4 Roberto Schmidt/Getty Images
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3 de 4 Putin e Trump no Alasca em agosto de 2025 Andrew Harnik/Getty Images
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4 de 4 Encontro entre Trump e Putin teve várias pautas Andrew Harnik/Getty Images
Orbán tenta “fisgar” papel de mediador
Orbán, que governa a Hungria há 15 anos, é visto como um parceiro fiel do líder do Kremlin. Apesar de o país integrar a União Europeia e a Otan, ele segue com forte laço com Moscou e com críticas contundentes à adesão da Ucrânia ao bloco europeu.
Na Casa Branca, porém, ele encontrou um ambiente favorável. Trump elogiou suas políticas migratórias, que serviram de inspiração para parte da agenda republicana, e prometeu analisar um pedido do húngaro para flexibilizar sanções contra a compra de petróleo russo.
“Claro que vamos olhar isso”, disse o republicano.
A Hungria é hoje a maior compradora de petróleo russo da União Europeia, mesmo após o bloco impor restrições em 2022, com o início da guerra. Segundo o Centro de Pesquisa em Energia e Ar Limpo, de Helsinque, € 166 milhões dos € 311 milhões de petróleo e derivados vendidos por Moscou ao continente em setembro foram destinados a Budapeste.
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3 de 4 Putin e Trump no Alasca em agosto de 2025 Andrew Harnik/Getty Images 
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Orbán tenta “fisgar” papel de mediador
Orbán, que governa a Hungria há 15 anos, é visto como um parceiro fiel do líder do Kremlin. Apesar de o país integrar a União Europeia e a Otan, ele segue com forte laço com Moscou e com críticas contundentes à adesão da Ucrânia ao bloco europeu.
Na Casa Branca, porém, ele encontrou um ambiente favorável. Trump elogiou suas políticas migratórias, que serviram de inspiração para parte da agenda republicana, e prometeu analisar um pedido do húngaro para flexibilizar sanções contra a compra de petróleo russo.
“Claro que vamos olhar isso”, disse o republicano.
A Hungria é hoje a maior compradora de petróleo russo da União Europeia, mesmo após o bloco impor restrições em 2022, com o início da guerra. Segundo o Centro de Pesquisa em Energia e Ar Limpo, de Helsinque, € 166 milhões dos € 311 milhões de petróleo e derivados vendidos por Moscou ao continente em setembro foram destinados a Budapeste.
