A Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro informou nesta 6ª feira (31.out.2025) que 42 dos 99 mortos identificados depois da operação Contenção, realizada nos Complexos da Penha e do Alemão na 3ª feira (28.out), tinham mandados de prisão em aberto. Um balanço foi apresentado em entrevista a jornalistas pelos secretários de Segurança, Victor Santos, e da Polícia Civil, Felipe Curi.
As autoridades fluminenses também afirmaram que 78 dos identificados tinham “extenso histórico criminal”. Dos 99 mortos, 39 eram de outros Estados: 13 do Pará, 7 do Amazonas, 6 da Bahia, 4 do Ceará, 4 de Goiás, 3 do Espírito Santo, 1 da Paraíba e 1 do Mato Grosso.
Segundo nota da Polícia Civil, os dados evidenciam que o Rio abrigava líderes de 4 das regiões do país, o que demonstra a capilaridade do CV (Comando Vermelho), facção visada na ação policial.
“As informações preliminares apontam que os complexos do Alemão e da Penha funcionavam como centros de comando, tomada de decisão e treinamento tático da facção narcoterrorista. As evidências indicam que integrantes recebiam instruções em armamento, tiro, uso de explosivos e táticas de combate nessas localidades”, informou a instituição.
A ação policial resultou em 121 mortes no total, incluindo 4 policiais. Além dos mortos, 113 suspeitos foram presos.
Eis um balanço da operação Contenção, de acordo com dados da Secretaria de Polícia Civil do Rio de Janeiro:
Em relação aos 113 presos durante a operação, cerca de 40% não são do Rio de Janeiro. A Secretaria de Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que há suspeitos de 8 Estados fora do Rio, incluindo Pará, Amazonas, Bahia, Ceará, Paraíba, Goiás, Mato Grosso e Espírito Santo.
O secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Felipe Curi, detalhou, nesta 6ª feira (31.out), citando os apelidos, que entre os mortos na operação estavam chefes do tráfico de diferentes Estados:
Entre os 117 que morreram, 39 são de outros Estados:
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