• Domingo, 29 de junho de 2025

Trump reage a Suprema Corte e quer deportar membro de gangue novamente

A deportação de Abrego Garcia chegou à Suprema Corte dos EUA, pois ele teria sido deportado de forma ilegal

O indicou, nessa quinta-feira (27/6), que , menos de três semanas depois de ele ter sido levado de volta aos EUA de uma deportação “ilegal” para El Salvador para enfrentar acusações criminais na Justiça norte-americana. As discordâncias com o Judiciário sobre o caso de Abrego Garcia começaram quando determinou a suspensão do voo de deportação de um grupo de 238 supostos membros de gangues venezuelanas, além de 23 integrantes da MS-13, a uma prisão em El Salvador. Porém, o governo Trump ignorou a ordem. Dentre os presos deportados estava o imigrante ele, deportado sob acusado de integrar a gangue MS-13, o que para, a Suprema Corte, é uma mentira. A juíza distrital Paula Xinis ordenou que o governo Trump tomasse medidas para devolver o . No último dia 11, a manteve a Em um anúncio a procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, anunciou no dia 6 de junho que as autoridades estavam trazendo Abrego Garcia de volta aos Estados Unidos após semanas insistindo que o governo Trump é impotente para cumprir uma série de ordens judiciais — incluindo a da Suprema Corte. Leia também Quando o governo justificou que estava levando o imigrante de volta para que ele possa ser julgado por acusações graves de participação em uma conspiração para contrabandear imigrantes ilegais, ficou claro o motivo do retorno dele aos EUA. Bondi chamou Abrego de “um contrabandista de pessoas, crianças e mulheres”, associando-o a crimes como assassinato e tráfico de drogas. “É assim que a Justiça americana se apresenta. Após o cumprimento da pena, prevemos que ele será devolvido ao seu país de origem, El Salvador”, disse Bondi. No dia 22, a juíza federal do Tennessee Barbara D. Holmes afirmou que Abrego Garcia deveria ser liberado da custódia criminal porque o Departamento de Justiça não conseguiu provar que ele representa risco de fuga ou perigo para a comunidade. Mas a juíza admitiu que ele não ficaria em liberdade e que o governo provavelmente o colocaria sob custódia da imigração à medida que seu processo criminal avance nos tribunais. Futuro próximo Quase imediatamente, o Departamento de Justiça solicitou ao juiz distrital responsável pelo caso, Waverly D. Crenshaw Jr., que suspendesse a ordem de libertação de Abrego Garcia. No pedido, os advogados do departamento pareciam indicar que havia tensão entre eles e seus colegas do Departamento de Segurança Interna, que, segundo eles, poderiam tentar deportar o réu “em um futuro próximo”. O juiz Crenshaw não aceitou o argumento e ordenou a libertação do imigrante da custódia criminal e afirmou que “se o governo considerar este caso tão prioritário quanto argumenta aqui, cabe a ele garantir que Abrego seja responsabilizado pelas acusações constantes da acusação. Se o Departamento de Justiça e o DHS não puderem fazê-lo, isso fala por si”.
Por: Metrópoles

Artigos Relacionados: