O governo Donald Trump (Partido Republicano) iniciou uma nova operação de imigração no Estado de Massachusetts, onde vivem cerca de 2 milhões de brasileiros —uma das maiores comunidades brasileiras nos Estados Unidos. A “Patriot 2.0” é continuação de ação em maio que resultou em cerca de 1.500 prisões.
Segundo veículos como a agência Reuters, a operação, conduzida pelo DHS (Departamento de Segurança Interna) e pelo ICE (Immigration and Customs Enforcement), tem como alvo principal imigrantes indocumentados considerados “criminal aliens” —aqueles com registros criminais—, com foco específico em indivíduos liberados da custódia local apesar de existirem pedidos formais do ICE que indicavam sua retenção.
De acordo com a NBC 10 Boston, o ICE cita entre os alvos pessoas acusadas de crimes como ofensas sexuais, assassinato, tráfico de drogas e atividades de gangues. O DHS afirmou que cidades como Boston, ao limitarem a cooperação com autoridades federais, “protegem criminosos” e colocam em risco a segurança pública.
Já o Washington Post disse que, embora a operação tenha como objetivo perseguir os “piores dos piores criminal aliens”, críticos afirmam que muitos dos detidos não têm histórico criminal. A ação deve se estender por várias semanas.
Boston, capital de Massachusetts, é uma das cidades consideradas “santuário“. Isso significa que há jurisdições locais que adotam políticas limitando a colaboração com autoridades de imigração.
Na 5ª feira (4.set.2025), o governo federal entrou com uma ação contra a cidade de Boston, a prefeita Michelle Wu e o departamento de polícia local, contestando a política conhecida como Boston Trust Act, sob a alegação de que obstrui a aplicação da lei federal.
