• Quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Trump culpa “esquerda radical” por assassinato de influencer nos EUA

Charlie Kirk, figura influente da mídia conservadora e aliado próximo de Donald Trump, foi morto a tiros nesta quarta-feira (10/9)

O presidente norte-americano, Donald Trump, em suas redes sociais e ordenou que as bandeiras do país fossem hasteadas a meio-mastro. Outras lideranças políticas do campo democrata, como Barack Obama, Joe Biden e Kamala Harris, também condenaram o ataque e a escalada da violência política nos . Em vídeo publicado na plataforma Truth Social, afirmou estar “tomado pela dor e pela raiva diante do assassinato brutal de Charlie Kirk”. Leia também “Charlie inspirou milhões e, nesta noite, todos que o conheciam e o amavam estão unidos em choque e horror. Ele era um patriota dedicado ao debate aberto e ao país que tanto amava, os Estados Unidos”, declarou o presidente. Visivelmente consternado, Trump acrescentou: “Charlie também era um homem de fé profunda. E encontramos conforto na certeza de que agora ele está em paz com Deus no céu.” O presidente classificou o incidente como um momento sombrio para o país e acusou a esquerda radical. “Há anos, a esquerda radical compara americanos extraordinários como Charlie aos nazistas e aos piores criminosos e assassinos em massa do mundo”, afirmou na Truth Social. “Esse tipo de retórica é diretamente responsável pelo terrorismo que enfrentamos hoje em nosso país, e isso precisa parar imediatamente”, ressaltou. Violência política em alta nos EUA A morte de Kirk ocorre em um contexto de crescente violência política nos Estados Unidos. Há poucos meses, um atirador invadiu as casas de dois parlamentares democratas em Minnesota, matando um casal e ferindo outra pessoa. Charlie Kirk fundou, em 2012, aos 18 anos, a organização conservadora sem fins lucrativos Turning Point USA, voltada para jovens. O grupo se tornou um dos pilares do movimento “Make America Great Again” (MAGA). “É impossível exagerar seu papel dentro da política republicana”, disse a repórter Antonia Hitchens, da revista The New Yorker. “Muitos me disseram que só começaram a se engajar politicamente por causa da Turning Point.” Suspeito e investigação Mais de 3 mil pessoas participavam do evento na Utah Valley University, no oeste do país, a cerca de uma hora da capital do estado, Salt Lake City, quando Charlie Kirk foi assassinado. Imagens que circulam nas redes sociais sugerem que o disparo pode ter vindo do telhado de um dos prédios da universidade. Segundo autoridades, o atirador estaria vestido de preto e ainda não foi detido. Repórteres do Deseret News relataram ter presenciado o ataque. Emma Pitts descreveu: “Parecia uma fonte de sangue saindo do pescoço dele. O corpo ficou mole e os olhos se fecharam.” Ela também criticou a falta de controle de segurança no evento: “Ninguém revistou nossas bolsas, não havia scanners, nada.” A Utah Valley University anunciou que o campus permanecerá fechado até o fim de semana. O FBI e o Departamento de Segurança Pública de Utah conduzem as investigações. Uma pessoa chegou a ser detida logo após o ataque, mas foi liberada após comprovação de que não estava envolvida. Outro suspeito também foi liberado horas depois, segundo informações do diretor do FBI, Kash Patel. “Nossa investigação continua, e novas informações serão divulgadas em nome da transparência”, afirmou Patel em comunicado. O governador de Utah, Spencer Cox, classificou o crime como “um assassinato político” e pediu que os americanos abandonem a cultura do ódio. Leia mais em , parceiro do Metrópoles.
Por: Metrópoles

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