O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), confirmou na 5ª feira (11.set.2025) que vai ao funeral do ativista Charlie Kirk, 31 anos, assassinado na 4ª feira (10.set) enquanto participava de um evento em um campus universitário em Utah.
Ainda não há detalhes do funeral. Trump disse acreditar que será no Estado do Arizona e no próximo fim de semana. Declarou, porém, que “quando for”, estará presente. “Acho que tenho a obrigação de fazer isso”, afirmou Trump, citado pela CNN.
Kirk era um dos principais apoiadores do governo Trump. Em 2012, durante a reeleição de Barack Obama (Partido Democrata), criou a organização TPUSA (Turning Point USA), voltada a mobilizar estudantes conservadores nas universidades.
A proposta era montar uma rede de jovens para contrapor o que ele via como hegemonia de ideias de esquerda em escolas e faculdades. A TPUSA tem atualmente mais de 850 núcleos locais.
O ativista chegou a visitar o presidente na Casa Branca algumas vezes e viajou com Donald Trump Jr., filho do republicano, para a Groenlândia, em meio ao debate sobre uma eventual aquisição do território dinamarquês pelos EUA.
“Charlie Kirk foi uma ótima pessoa, um grande homem, grande em todos os sentidos”, afirmou Trump.
O presidente disse que já conversou com a viúva de Kirk, com quem o ativista tinha 2 filhos.
“Falei com a Erika, mulher dele, e tivemos uma longa conversa. Ela está devastada. Ela está absolutamente devastada, como você pode imaginar. Ele [atirador] é um animal, um total animal. E, com sorte, vão pegá-lo”, disse.
Trump afirmou estar “realmente preocupado” com os Estados Unidos. “Nós temos um grande país. Temos um grupo de lunáticos da esquerda radical lá fora, simplesmente lunáticos absolutos, e nós vamos resolver esse problema”, disse.
O FBI (Federal Bureau of Investigation) divulgou fotografias de um possível suspeito de atirar em Charlie Kirk. A agência pediu ajuda da população norte-americana para identificar a “pessoa de interesse” –termo usado para designar alguém que não é formalmente acusado nem necessariamente considerado suspeito.
Foi oferecida uma recompensa de US$ 100 mil (R$ 538 mil, na cotação atual) a quem fornecer informações que levem à identificação do responsável pelo crime.
O FBI havia detido outra “pessoa de interesse” na 4ª feira (10.set). A prisão foi anunciada pelo diretor da agência, Kash Patel. Depois do interrogatório, o cidadão foi liberado. As autoridades norte-americanas ainda não esclareceram o motivo do crime.
