Interpretar  em  não foi uma tarefa simples para . Aos 35 anos, a atriz precisou lidar com o peso de dar voz e corpo a uma das mulheres mais controversas do noticiário brasileiro, condenada pelo assassinato e esquartejamento do marido, Marcos Matsunaga, em 2012. 
 Em entrevista ao Uol Splash, Carol explicou que o maior desafio foi manter a sensibilidade sem cair em julgamentos ou justificativas. “Foi preciso entender a trajetória de uma mulher que conheceu a violência de muitas formas — dentro de casa, na infância e no casamento —, mas sem romantizar o que ela fez”, contou. 
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 Durante a entrevista, a atriz acabou fazendo uma revelação pessoal que nunca havia tornado pública. Ela disse ter vivido situações de violência, algo que a conectou emocionalmente à personagem, ainda que por caminhos diferentes. “Eu também passei por isso, mas não devolvi com mais violência. A minha escolha foi outra: tentar curar, não ferir”, desabafou. 
 

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1 de 3 Marina Ruy Barbosa (Suzane von Richthofen), Letícia Rodrigues (Sandrão) e Carol Garcia (Elize Matsunaga) em Tremembé Divulgação/Prime Vídeo 
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2 de 3 Carol Garcia interpreta Elize Matsunaga em Tremembé. Inicialmente condenada a 16 anos e onze meses de prisão pelo assassinato de seu então marido, Marcos Matsunaga, em 2012, Elize teve sua pena reduziada a 16 anos e três meses Divulgação/Prime Video 
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3 de 3 Letícia Rodrigues (Sandrão), Marina Ruy Barbosa (Suzane von Richthofen) e Carol Garcia (Elize Matsunaga) em Tremembé Divulgação/Prime Vídeo
 O papel, segundo Carol, abriu espaço para trocas intensas com o público. Desde que a série estreou, ela tem recebido mensagens de mulheres que relatam experiências de abuso e se veem, de algum modo, refletidas nas dores da personagem. 
 “Muitas me escrevem contando o que viveram e dizendo que entendem. É tocante, mas eu sempre lembro: há um limite. O crime é outro patamar”, afirmou.