• Sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Tarifaço: Trump eleva taxas para dezenas de países. Veja lista

As novas tarifas variam entre 10% e 41%. A taxa mais alta, fora a do Brasil, foi imposta à Síria

O, assinou nesta quinta-feira (31/7) um decreto que amplia as chamadas “tarifas recíprocas” aplicadas a dezenas de países. A medida, que eleva os encargos sobre produtos estrangeiros que entram no mercado norte-americano, é justificada pelo governo como uma resposta a desequilíbrios comerciais e, em alguns casos, a questões de segurança pública. As novas , que variam entre 10% e 41%, começarão a ser aplicadas no dia 7 de agosto, e não mais no dia 1º, como prometido anteriormente. No entanto, mercadorias embarcadas para os EUA antes dessa data e que cheguem ao país até 5 de outubro estarão isentas da nova tributação. A tarifa mais alta, de 41%, foi imposta à Síria. Países como Laos e Mianmar foram sobretaxados em 40%. Suíça (39%), Iraque e Sérvia (35%), além de Argélia, Bósnia e Herzegovina, Líbia e África do Sul (30%) também estão entre os mais afetados. A União Europeia, o Japão e a Coreia do Sul passarão a enfrentar tarifas de 15% sobre determinados produtos. Já para Costa Rica, Bolívia e Equador, o encargo subiu de 10% para 15%. Canadá e Brasil No mesmo pacote de medidas, Trump também assinou uma ordem executiva específica para o Canadá, Segundo a Casa Branca, a decisão está relacionada à “contínua inação e retaliação do Canadá” no combate ao tráfico de fentanil, um opioide sintético que tem gerado uma grave crise de saúde pública nos EUA. Leia também O Brasil, por sua vez, manteve a alíquota base de 10% estabelecida em abril. No entanto, com o novo decreto, assinado nessa quarta-feira (30/7), , a maior parte das exportações brasileiras passará a enfrentar tarifas efetivas de até 50%. As tarifas anunciadas fazem parte da estratégia do governo Trump de pressionar países com os quais os Estados Unidos mantêm déficits comerciais. Segundo a Casa Branca, a ideia é estabelecer “condições justas e equilibradas” no comércio exterior americano. Veja lista das tarifas recíprocas ajustadas Afeganistão: 15% Argélia: 30% Angola: 15% Bangladesh: 20% Bolívia: 15% Bósnia e Herzegovina: 30% Botsuana: 15% Brasil: 10% (acrescido da sobretaxa de 40% anunciada em 30/7) Brunei: 25% Camboja: 19% Camarões: 15% Chade: 15% Costa Rica: 15% Costa do Marfim: 15% República Democrática do Congo: 15% Equador: 15% Guiné Equatorial: 15% União Europeia:  15% (para a maioria dos produtos) Ilhas Malvinas (Falkland): 10% Fiji: 15% Gana: 15% Guiana: 15% Islândia: 15% Índia: 25% Indonésia: 19% Iraque: 35% Israel: 15% Japão: 15% Jordânia: 15% Cazaquistão: 25% Laos: 40% Lesoto: 15% Líbia: 30% Liechtenstein: 15% Madagascar: 15% Maláui: 15% Malásia: 19% Maurício: 15% Moldávia: 25% Moçambique: 15% Mianmar (Birmânia): 40% Namíbia: 15% Nauru: 15% Nova Zelândia: 15% Nicarágua: 18% Nigéria: 15% Macedônia do Norte: 15% Noruega: 15% Paquistão: 19% Papua-Nova Guiné: 15% Filipinas: 19% Sérvia: 35% África do Sul: 30% Coreia do Sul: 15% Sri Lanka: 20% Suíça: 39% Síria: 41% Taiwan: 20% Tailândia: 19% Trinidad e Tobago: 15% Tunísia: 25% Turquia: 15% Uganda: 15% Reino Unido: 10% Vanuatu: 15% Venezuela: 15% Vietnã: 20% Zâmbia: 15% Zimbábue: 15%
Por: Metrópoles

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