Partes das ilhas Visayas, no leste das Filipinas, já sofriam com cortes de energia na manhã de hoje, enquanto as autoridades locais mantinham as operações de retirada. Na província de Aurora, os socorristas fizeram no sábado uma operação porta a porta para convencer os moradores a procurarem refúgio em locais elevados, disse à agência de notícias France-Presse (AFP) um deles, Elson Egargue. As operações de socorro foram suspensas no sábado em Cebu, a província filipina mais atingida pelo Kalmaegi, devido à aproximação do Fung-wong, anunciaram as autoridades locais. A passagem do Kalmaegi deixou pelo menos 224 mortos no arquipélago do Sudeste Asiático, onde 109 pessoas continuam desaparecidas, segundo dados oficiais. Cebu registra cerca de 70% das vítimas. Segundo a base de dados especializada EM-DAT, Kalmaegi foi, até agora, o tufão mais mortal do ano, tendo deixado também pelo menos cinco mortos no Vietnã. Todos os anos, cerca de 20 tempestades ou tufões atingem ou aproximam-se das Filipinas, sendo as regiões mais pobres geralmente as mais afetadas. Segundo os cientistas, o aquecimento global provocado pela atividade humana torna os fenômenos meteorológicos extremos mais frequentes, letais e destrutivos. *É proibida a reprodução deste conteúdo Relacionadas“Além dos ventos fortes, podemos esperar chuvas intensas, precipitações de 200 milímetros ou mais, capazes de causar inundações generalizadas, não apenas nas zonas de baixa altitude”, alertou o meteorologista filipino Benison Estareja durante entrevista.
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