• Quarta-feira, 18 de junho de 2025

“Superquarta”: dólar cai e Bolsa abre estável com juro no Brasil e EUA

Na véspera, o dólar fechou em alta de 0,23%, cotado a R$ 5,498. Ibovespa, principal índice da Bolsa, recuou 0,3%, aos 138,8 mil pontos

O operava em queda nesta quarta-feira (18/6), dia em que os investidores voltam suas atenções para as decisões de política monetária no Brasil e nos , com a definição das novas taxas de juros nos dois países. Dólar Às 10h10, o dólar caía 0,33%, a R$ 5,481. Mais cedo, às 9h05, a moeda norte-americana recuava 0,21% e era negociada a R$ 5,487. Na véspera, . Com o resultado, a moeda dos EUA acumula perdas de 3,84% no mês e de 11,03% no ano frente ao real. Ibovespa O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil (), abriu o pregão perto da estabilidade. Às 10h35, o Ibovespa recuava 0,02%, aos 138,8 mil pontos, praticamente estável. No dia anterior, o indicador fechou o pregão em queda de 0,3%, aos 138,8 mil pontos. Com o resultado, a Bolsa brasileira acumula ganhos de 1,32% em junho e de 15,43% em 2025. “Superquarta” Nesta quarta-feira, terminam as reuniões de política monetária no Brasil e nos EUA. Os anúncios das novas taxas de juros nos dois países acontecem às 15 horas (pelo horário de Brasília), no caso dos EUA, e às 18h30, no caso brasileiro, em mais uma chamada “superquarta”. “Superquarta” é o termo usado no mercado financeiro para o dia em que coincidem as divulgações das taxas básicas de juros no Brasil e nos EUA. Em sua última reunião, nos dias 6 e 7 de maio, . Antes das três últimas reuniões, o Fed tinha levado a cabo um ciclo de três quedas consecutivas dos juros nos EUA, que começou em setembro do ano passado – o primeiro corte em cinco anos. A taxa básica de juros é o principal instrumento dos bancos centrais para controlar a inflação. Quando a autoridade monetária mantém os juros elevados, o objetivo é conter a demanda aquecida, o que se reflete nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Assim, taxas mais altas também podem conter a atividade econômica. após a divulgação do resultado da inflação nos EUA em maio, . Segundo o Departamento do Trabalho, o Índice de Preços ao Consumidor nos EUA (CPI, na sigla em inglês), que mede a inflação oficial no país, ficou em 2,4% em maio, na base anual, uma leve alta em relação aos 2,3% registrados em abril. Na comparação mensal, o índice foi de 0,1%, ante 0,2% em abril. Expectativas divididas para o Copom No Brasil, também no início de maio, . É o maior patamar dos juros básicos em quase duas décadas. Foi o sexto aumento consecutivo da taxa. Para a reunião que começa nesta terça, . A maioria dos analistas acredita que o Copom deve interromper o ciclo de cortes e manter a Selic em 14,75% ao ano. Há quem aposte, entretanto, em uma nova alta, mais modesta (de 0,25 ponto percentual), para 15% ao ano – que seria a última do ciclo de elevações da taxa. Na semana passada, os dados de inflação divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmaram a desaceleração do indicador. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, , ante 0,43% em abril. Foi o terceiro mês seguido de desaceleração. No acumulado entre janeiro e maio deste ano, o IPCA ficou em 2,75%. No período de 12 meses até maio, foi de 5,32%. Segundo o Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação para este ano é de 3%. Como há um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, a meta será cumprida se ficar entre 1,5% e 4,5%. Guerra entre Israel e Irã As atenções dos investidores continuam voltadas ao Oriente Médio, com os desdobramentos da guerra entre Israel e Irã, que teve início na última quinta-feira (12/6). . “E os americanos devem saber que qualquer intervenção militar dos EUA será, sem dúvida, acompanhada de consequências irreparáveis”, alertou o aiatolá. , que, na terça-feira (17/6), disse que só aceitará “rendição incondicional” do Irã. Trump afirmou ainda que sua paciência está “se esgotando” com Khamenei, que, segundo o norte-americano, não será morto. “Pelo menos não por enquanto.” “O presidente dos EUA nos ameaça. Com sua retórica absurda, ele exige que o povo iraniano se renda a ele. Eles deveriam ameaçar aqueles que têm medo de serem ameaçados. A nação iraniana não se assusta com tais ameaças”, afirmou o líder iraniano. , poucas horas após a ameaça de Trump. Em um comunicado, o Exército israelense afirmou que “mais de 50 aviões” atacaram durante a noite “uma instalação de produção de centrífugas em Teerã”, além de “vários locais de fabricação de armas, incluindo instalações de produção de matérias-primas e componentes usados na montagem de mísseis terra-terra”.
Por: Metrópoles

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