- Ângelo Martins Denicoli (major da reserva do Exército) - 17 anos de prisão em regime fechado;
- Reginaldo Vieira de Abreu (coronel do Exército) - 15 anos e seis meses de prisão em regime fechado;
- Marcelo Araújo Bormevet (policial federal) - 14 anos e seis meses de prisão em regime fechado;
- Giancarlo Gomes Rodrigues (subtenente do Exército) - 14 anos de prisão em regime fechado;
- Ailton Gonçalves Moraes Barros (major da reserva do Exército) - 13 anos de prisão em regime fechado;
- Guilherme Marques de Almeida (tenente-coronel do Exército) - 13 anos e seis meses de prisão em regime fechado;
- Carlos Cesar Moretzsohn Rocha (presidente do Instituto Voto Legal) - 7 anos e seis meses em regime semiaberto.
Indenização
Em função da condenação, os apenados também deverão pagar R$ 30 milhões de forma solidaria pelos prejuízos causados pela depredação dos prédios públicos durante os atos golpistas de 8 de janeiro. O valor será dividido com os demais condenados pela trama golpista. Além disso, eles ficam inelegíveis pelo prazo de oito anos após o cumprimento da pena. Os militares deverão ser julgados pelo Superior Tribunal Militar (STM) em uma ação para perda do oficialato.Outros núcleos
Até o momento, o STF já condenou 15 réus pela trama golpista. Além dos sete condenados hoje, a Corte já apenou mais oito acusados, que pertencem ao Núcleo 1, liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. O julgamento do núcleo 3 está marcado para 11 de novembro. O grupo 2 será julgado a partir de 9 de dezembro. O núcleo 5 é formado pelo empresário Paulo Figueiredo, neto do ex-presidente da ditadura João Figueiredo. Ele mora dos Estados Unidos e não apresentou defesa no processo. Ainda não há previsão para o julgamento. Relacionadas
Por 4 votos a 1, STF condena sete réus do Núcleo 4 da trama golpista