• Quarta-feira, 23 de julho de 2025

Síndrome nefrótica: entenda condição da filha de Júnior Lima

O cantor Júnior Lima revelou o diagnóstico da filha de 3 anos e fez alerta sobre a importância do acompanhamento médico

Júnior Lima e Monica Benini revelaram nesta terça-feira (22/7) que a filha mais nova do casal, Lara, de 3 anos, foi , uma condição rara que afeta os rins. Segundo o casal, a notícia os pegou de surpresa, mas a criança já iniciou o tratamento e apresenta boa resposta. “O tratamento é muito intenso, com um remédio bem forte, e nem toda criança responde. Mas, graças a Deus, a Lara respondeu bem e está em remissão”, contou Júnior em vídeo publicado nas redes sociais. Ainda de acordo com o cantor, o objetivo de compartilhar o diagnóstico é alertar outras famílias sobre a importância de prestar atenção a possíveis sinais de problemas de saúde e buscar orientação médica o quanto antes. O que é a síndrome nefrótica? A síndrome nefrótica é uma condição renal que pode afetar crianças pequenas, principalmente entre 1 e 6 anos de idade. O problema ocorre quando há uma alteração nos glomérulos, estruturas microscópicas dos rins responsáveis pela filtragem do sangue. “Isso faz com que o organismo perca grandes quantidades de proteína pela urina, o que leva a inchaço, aumento do colesterol e maior risco de infecções”, explica a pediatra Suamy Brelaz Goulart, do grupo Mantevida. Embora o nome assuste, a médica esclarece que a maioria das crianças responde bem ao tratamento. “Com diagnóstico precoce e acompanhamento adequado, elas podem levar uma vida completamente normal”, afirma. Sinais de alerta Entre os principais sinais de alerta para os pais estão: Inchaço ao redor dos olhos, pés, tornozelos ou barriga; Urina espumosa; Ganho de peso repentino por retenção de líquidos; Cansaço; Palidez; Perda de apetite. Nesses casos, é fundamental procurar atendimento médico e realizar exames de sangue e urina para confirmar o diagnóstico. Leia também Como é feito o tratamento? O tratamento geralmente começa com o uso de corticoides, como a prednisona, que costumam funcionar bem na maioria dos casos infantis. “A forma mais frequente em crianças é chamada de idiopática, ou seja, sem causa definida. Há suspeitas de que fatores como , questões imunológicas e predisposição genética possam contribuir”, diz o nefrologista Henrique Carrascossi, que atua em São Paulo. Segundo ele, no entanto, nem todas as crianças reagem da mesma forma. Algumas são resistentes ao tratamento ou têm recaídas frequentes, o que exige acompanhamento constante. “Além de monitorar os efeitos dos medicamentos, é preciso cuidar da alimentação e da prevenção de infecções”, destaca o médico. O nefrologista e intensivista André Pimentel, diretor técnico da Associação Brasileira de Centros de Diálise e Transplante (ABCDT), aponta que cerca de 75% a 80% dos casos respondem bem à , especialmente quando há lesões mínimas nos rins. Mas o cuidado vai além do remédio. “É essencial tratar o inchaço com diuréticos, controlar o excesso de líquidos no corpo e prevenir eventos tromboembólicos, que podem ocorrer devido à redução do volume de sangue circulante”, afirma. Ele também reforça a importância de uma dieta ajustada, com aporte de proteínas entre 130% e 140% da ingestão diária recomendada para a idade, além de exames periódicos para acompanhar a evolução do quadro. Siga a editoria de e fique por dentro de tudo sobre o assunto!
Por: Metrópoles

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