Equilíbrio
O faturamento mensal também apresentou desempenho positivo. Em agosto, 39% das empresas viram suas receitas crescerem em relação a julho, superando os 34% que registraram queda. Para 27%, o resultado se manteve estável. Para a Abrasel, mesmo com a inflação acumulada de 5,13% nos últimos 12 meses, 36% dos empresários conseguiram reajustar seus preços para acompanhar o índice - cinco pontos percentuais acima do observado no mesmo período de 2024. Outros 20% aplicaram aumentos abaixo da inflação, 6% conseguiram repassar valores maiores e 38% não realizaram nenhum reajuste nos cardápios.Inadimplência em queda
Outro dado que confirma a tendência de melhora é a redução dos atrasos nos pagamentos. Hoje, 64% das empresas não possuem débitos pendentes, um avanço importante em relação aos últimos anos. Entre os que ainda enfrentam dificuldades, os principais atrasos estão relacionados a impostos federais (71%), estaduais (48%) e empréstimos bancários (35%). Segundo Solmucci, a soma de fatores como maior controle financeiro e a queda no índice de desemprego fortalecem o processo de recuperação. “A redução do desemprego tem sido determinante para a retomada do setor, pois amplia a renda disponível das famílias e favorece o consumo fora do lar. Esse cenário traz mais segurança aos empresários e sustenta a expectativa de crescimento contínuo nos próximos meses”, finalizou. Relacionadas
Tarifaço dos EUA pode encarecer alimentação em bares e restaurantes

SP: após apagão, bares e restaurantes pedem mais prazo para impostos

Self-service: restaurantes de SP têm preço médio de R$ 82,22 o quilo