Santander abre balanços de “bancões” com resultado abaixo do esperado
Santander reportou lucro líquido gerencial de R$ 3,659 bilhões no segundo trimestre de 2025, queda de 5,2% em relação ao primeiro trimestre
O Brasil deu início, nesta quarta-feira (30/7), à temporada de divulgação dos resultados trimestrais dos “bancões” brasileiros. O banco reportou um líquido gerencial de R$ 3,659 bilhões no segundo trimestre de 2025.
O que aconteceu
O resultado registrado no período entre abril e junho deste ano representa uma alta de 9,8% em relação ao segundo trimestre de 2024.
No entanto, na comparação com o primeiro trimestre de 2025, houve queda de 5,2%.
O desempenho do Santander veio abaixo das estimativas dos analistas do mercado. O consenso LSEG, que reúne algumas das principais projeções, apontava um lucro de R$ 3,73 bilhões.
Lucro contábil e rentabilidade
Ainda de acordo com o balanço do Santander, o lucro contábil foi de R$ 3,593 bilhões, um recuo de 5% em relação ao trimestre anterior.
A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio (ROAE, na sigla em inglês) ficou em 16,4% no segundo trimestre, em linha com as estimativas que indicavam 16,3% e um crescimento anual de 0,8%.
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Receitas e despesas
Segundo os dados divulgados pelo banco, a receita total do Santander no período entre abril e junho deste ano foi de R$ 20,6 bilhões. O resultado significou uma alta de 3,3% em relação ao mesmo período do ano passado e uma queda de 2,2% na comparação trimestral.
As despesas gerais, por sua vez, somaram R$ 6,412 bilhões, uma alta anual de 1,5%.
O Santander informou ainda que a carteira de crédito ampliada foi de R$ 675,5 bilhões, com crescimento de 1,5% em relação ao segundo trimestre do ano passado.
No fim de junho deste ano, os ativos totais do banco somavam R$ 1,224 trilhões, com queda de 1,9% em relação ao mesmo período de 2024.
“A despesa de provisão para devedores duvidosos apresentou evolução de 11,% no acumulado do primeiro semestre de 2025 em relação ao mesmo período do ano anterior. Além dos impactos da implementação da , as taxas de juros mais elevadas ao longo de 2025, e consequente aumento do endividamento das famílias e pressão sobre a capacidade de pagamento de juros das empresas, resultaram em níveis de inadimplência mais elevados, contribuindo para o incremento da provisão no período”, diz o Santander em comunicado.
Por: Metrópoles