A Justiça de São Paulo autorizou o a dar uma entrevista ao sobre a condenação por estupro na Itália. O ex-atleta, entretanto, desistiu de participar da conversa com o SBT Repórter de última hora. Seria a primeira vez que ele falaria sobre o caso após ser preso.
Segundo a coluna Outro Canal, a gravação aconteceria ainda em setembro deste ano, na penitenciária José Augusto César Salgado, popularmente conhecida como Tremembé, a “prisão dos famosos”.
A intenção da emissora era fazer uma edição especial do SBT Repórter voltada para o caso de Robinho. A defesa do ex-jogador tinha autorizado e ele mesmo tinha se manifestado a favor da entrevista.

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1 de 4 STJ rejeita recurso de Robinho e mantém pena de ex-jogador no Brasil Reprodução
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2 de 4 Ex-jogador Robinho Justiça Federal/Reprodução
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3 de 4 Robinho já atuou na Seleção Brasileira
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4 de 4 Caso Robinho: STF deve confirmar a pena do ex-jogador, diz jornal Instagram/Reprodução
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A Justiça autorizou a entrada de quatro profissionais no local, com o aval da penitenciária, mas Robinho e os advogados resolveram cancelar o compromisso firmado, sem motivo concreto. Diante dos fatos, o SBT cancelou o especial.
Vale lembrar que, em 28 de agosto, o STF negou um recurso para que Robinho fosse libertado. Além disso, a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) também negou um recurso para que a pena dele fosse recalculada com base nas leis brasileiras.
Relembre o caso que levou Robinho à prisão
O crime ocorreu em 2013, na boate Sio Caffé, em Milão, na Itália, à época em que o jogador atuava pelo Milan. Além dele, outros quatro brasileiros foram acusados de estuprar uma mulher de origem albanesa.
Robinho foi condenado em 2017 pelo crime. Ele recorreu da decisão, mas foi considerado culpado em todas as instâncias. A sentença da Itália foi de 9 anos de prisão pelo crime de estupro coletivo.
Em 2022, a Justiça Italiana julgou o brasileiro na terceira e última instância, impossibilitando qualquer outro tipo de recurso para o ex-jogador, e solicitou a extradição dele ao Brasil, para cumprir a pena no país em que cometeu o crime. O pedido foi negado, uma vez que a Justiça do Brasil impede a extradição de cidadãos para o cumprimento de pena. Agora, ele cumpre a pena no sistema penitenciário brasileiro.
Robinho foi preso em 21 de março de 2024, logo depois de ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) validarem, por nove votos a dois, a sentença da Itália que o condenou a 9 anos de prisão pelo crime de estupro coletivo.