• Sexta-feira, 20 de junho de 2025

Relembre a trajetória de Francisco Cuoco, ator que morreu aos 91 anos

O ator Francisco Cuoco morreu nesta quinta-feira (19/6); a informação foi confirmada pela família do astro

. A informação foi confirmada pela família à imprensa. Dono de uma carreira extensa e marcante, Cuoco se consagrou como um dos rostos mais icônicos das telenovelas, especialmente durante as décadas de 1970 e 1980, e ajudou a moldar o perfil do galã brasileiro. Leia também 4 imagens O Astro (1977) - Herculano Quintanilha (Francisco Cuoco)Francisco Cuoco em O Outro Francisco Cuoco é homenageado no novo episódio de 'Tributo'Fechar modal. 1 de 4 Francisco Cuoco no Altas Horas Globo/Divulgação 2 de 4 O Astro (1977) - Herculano Quintanilha (Francisco Cuoco) Divulgação/TV Globo 3 de 4 Francisco Cuoco em O Outro Divulgação/Globo 4 de 4 Francisco Cuoco é homenageado no novo episódio de 'Tributo' Globo/ Daniela Toviansk Leia também Carreira de sucesso na TV Nascido em 1933 no bairro do Brás, em São Paulo, Cuoco descobriu cedo a vocação para os palcos. Abandonou o curso de Direito para estudar na Escola de Arte Dramática e, já nos anos 1950, integrava o e o Teatro dos Sete, ao lado de nomes como Fernanda Montenegro e Sérgio Britto. Em entrevista, o ator comentou como a passagem pelo Teatro Brasileiro de Comédia foi fundamental na carreira. “Eu aprendi que você tem que ter humildade. Você não precisa ser o protagonista, basta ter um papel e que tente transformá-lo em uma coisa. Eu concordo com aquela frase que ‘não existem pequenos papéis, existem pequenos atores’”, afirmou ele ao Memória Globo. Paralelamente ao trabalho nos palcos, o ator também construiu uma carreira na televisão. Integrou primeiro o elenco Grande Teatro Tupi, depois foi para a Record onde fez Marcados Pelo Amor (1964), fez Redenção (1966) na Excelsior, até conseguir o papel em Legião dos Esquecidos, também na Excelsior, onde atuou ao lado de . A parceria entre os dois seria recorrente na televisão. O primeiro papel na Globo foi em 1970 na novela Assim na Terra Como no Céu. Nos anos seguintes, assumiu protagonismo em várias novelas como Selva de Pedra (1972), Pecado Capital (1975), O Astro (1977) e O Outro (1987). Ao longo da carreira, Francisco Cuoco também se dedicou ao cinema e até à música — gravou dois discos, entre eles um álbum de orações. Nos anos 2000, passou a fazer participações especiais e papéis coadjuvantes em novelas e séries, como Passione (2010), Sol Nascente (2016), Segundo Sol (2018) e Salve-se Quem Puder (2020). Seu último trabalho na televisão foi uma participação no especial Juntos a Magia Acontece, exibido em 2020. Em 2025, foi homenageado na série documental Tributo, do Globoplay, que relembrou sua trajetória.
Por: Metrópoles

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