Com uma carreira marcante na TV, no cinema e especialmente no teatro, e escolhe como o personagem mais inesquecível de sua trajetória. Em entrevista ao Metrópoles, ele relembrou a popularidade do personagem e destacou que Caco é “daqueles casos em que o público ama odiar”.
Segundo Miguel, o personagem ficou “icônico”, e ele se diz impressionado por ainda ser lembrado como Caco, mais de 30 anos após o sucesso de Sai de Baixo. “Embora fosse um homem desprezível, misógino, um escroque, um safado, ele era muito simpático (…). É um safado que a gente ama odiar”, brincou.
Na sitcom, ele contracenava com Marisa Orth, que também ficou marcada pelo papel de Magda. Um dos bordões mais conhecidos do programa era Caco mandando a esposa calar a boca. Em um especial recente, os dois reviveram os personagens — mas, dessa vez, com os papéis invertidos.
“Finalmente a Magda mandou ele calar a boca: ‘Cala a boca, Caco!’”, relembrou Miguel, aos risos.

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1 de 6 Miguel Falabella se emociona ao falar de Marília Pêra: “Muita saudade” BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
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2 de 6 Em entrevista ao Metrópoles, Miguel Falabella comentou sobre os 40 anos de carreira BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
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3 de 6 Miguel Falabella se apresenta com a peça Uma Coisa Engraçada Aconteceu a Caminho do Fórum, em Brasília BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
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4 de 6 Miguel Falabella desembarcou em Brasília com a peça Uma Coisa Engraçada Aconteceu a Caminho do Fórum BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
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5 de 6 Miguel Falabella se apresenta com a peça Uma Coisa Engraçada Aconteceu a Caminho do Fórum, em Brasília BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
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6 de 6 Em entrevista ao Metrópoles, Miguel Falabella elegeu Caco Antibes, do Sai de Baixo, como personagem mais marcante da carreira BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
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Filme biográfico?
Nos últimos anos, sobre grandes nomes da cultura nacional. Produções como Mussum, o Filmis (2023) e Homem com H (2025) mostram que esse gênero veio para ficar — e novas histórias já estão a caminho, como o longa sobre Elza Soares.
Durante a entrevista, Miguel Falabella foi questionado sobre quem ele imaginaria interpretando sua trajetória em uma eventual cinebiografia. Embora não tenha citado um nome específico, ele destacou que o intérprete precisaria ter uma característica essencial: ser comediante.
“Teria que ser alguém que respirasse comédia, porque para ser um comediante, você tem que respirar de uma maneira específica. Comédia de dramaturgia, não stand up, que é outra coisa. Estou falando do personagem. Você precisa atender o seu ator cômico”, explicou.
Apesar da reflexão, Falabella fez questão de ponderar que não se preocupa tanto com esse tipo de homenagem — e ainda brincou com a possibilidade. “Não sei nem se a minha vida vale um filme, honestamente. Acho que o meu trabalho, algumas coisas vão ser lembradas, mas não estou preocupado com isso”, disse.