A Record e o ex-diretor de recursos humanos da emissora, Márcio Santos, foram condenados a indenizar em R$ 500 mil por assédio sexual. O profissional havia solicitado um valor de R$ 3 milhões no processo. A decisão ainda cabe recurso.
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De acordo com o F5, da Folha de S. Paulo, os advogados de Elian também pediram sua reintegração ao quadro de funcionários, mas o pedido foi negado pela Justiça sob a justificativa de que não existiam condições adequadas para o retorno ao trabalho.
, quando foi transferido para a equipe de Roberto Cabrini, então apresentador do Câmera Record.
Dois anos depois, em 2024, ele acabou demitido, pouco tempo após formalizar a denúncia. Durante esse período, o diretor teria marcado encontros em sua sala e enviado mensagens de teor sexual pelo WhatsApp. Prints dessas conversas foram anexados pelo repórter no boletim de ocorrência.
Matte também alega que o ex-diretor acompanhava sua rotina por meio do sistema de câmeras do circuito interno, que pode ser acessado por meio de aplicativo de celular dos diretores da emissora.

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1 de 4 Elian Matte deu queixa contra o ex-diretor da Record TV, Márcio Santos Reprodução
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2 de 4 Elian Matte, jornalista da Record TV , que denunciou assédio na emissora Reprodução
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3 de 4 Jornalista que deu queixa de assédio na Record não será recontratado Instagram/Reprodução
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4 de 4 Elian Matte Reprodução
Elian afirmou ainda que, ao levar o caso à direção da Record, não obteve resposta. Em sua decisão, a juíza Solange Aparecida Galle, da 31ª Vara da Justiça do Trabalho de São Paulo destacou que a emissora “se preocupou apenas com eventuais consequências jurídicas a si própria, sem qualquer demonstração de zelo pela integridade física ou emocional do trabalhador, que foi atingido em sua dignidade”.
Márcio Santos foi desligado do cargo de diretor da Record e proibido de frequentar a Igreja Universal do Reino de Deus.