A Receita Federal anunciou nesta 6ª feira (31.out.2025) o fim da operação Fronteira, feita para combate ao contrabando. A ação foi feita de 20 a 31 de outubro e resultou na apreensão de R$ 160 milhões em mercadorias consideradas ilegais. O valor pode aumentar a partir de uma reavaliação.
“Neste momento tão conturbado de segurança pública aqui no Brasil, estamos muito felizes de termos concluído a maior operação de combate a contrabando e descaminho no Brasil”, declarou a jornalistas o secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, em referência indireta à megaoperação no Rio que deixou 121 mortos na 3ª feira (28.out).
Barreirinhas disse que o “enfrentamento ao crime organizado só vai se dar com efetividade se com inteligência e com cooperação”.
Segundo o Fisco, a operação foi realizada em 20 Estados e 60 municípios brasileiros. Mais de 1.000 agentes da participação das Forças Armadas e forças de segurança de todas as esferas da Federação. Em Belo Horizonte, houve a interdição de um prédio de 20 andares.
O chefe da Receita Federal enfatizou que a operação “foi planejada com inteligência e com cooperação entre os órgãos em todas as esferas governamentais”.
Eis alguns dados da operação Fronteira:
Eis as forças de segurança empregadas na ação:
Em 25 de setembro, o ministro Fernando Haddad (Fazenda) havia anunciado a criação de uma delegacia contra o crime organizado. Nesta 6ª feira (31.out), Barreirinhas afirmou que a Receita Federal pretende criar 10 delegacias de repressão para combater as organizações criminosas.
A Receita Federal descreveu a operação Fronteira como “a maior, mais ampla e integrada operação de combate a contrabando e descaminho no Brasil”. Realizada anualmente desde 2021, a ação é a maior iniciativa do Fisco voltada à vigilância e repressão em pontos de fronteira terrestre, marítima e aérea.
O objetivo é o combate ao contrabando, descaminho e outros ilícitos, como tráfico de drogas, armas, fauna e flora. Há efeito repressivo, dissuasório e de coleta de dados de inteligência.





