Quem tem empréstimo e migrar para consignado privado terá juro menor

A prevê que o trabalhador que já tiver um financiamento ativo e for migrar para um novo contrato terá juros menores. Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, , obrigatoriamente o novo contrato terá que ser feito com menos juros que o trabalhador paga atualmente. O programa, batizado de Crédito do Trabalhador, amplia a oferta do empréstimo consignado a empregados do regime CLT, incluindo trabalhadores rurais e domésticos, além de MEIs. A MP será editada nesta quarta-feira (12/3) pelo presidente , em cerimônia que conta com a presença de representantes dos empresários e dos trabalhadores. Também participam da solenidade os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e Davi Alcolumbre (União-AP). Por se tratar de MP, a norma tem força de lei e vigência imediata, mas precisa ser aprovada pelo Congresso em até 120 dias para ser definitivamente convertida em lei. Os parlamentares podem fazer mudanças no texto. As operações serão disponibilizadas a partir do dia 21 de março na plataforma do eSocial e a partir de 25 de abril nas plataformas dos bancos. As parcelas serão descontadas na folha de pagamento, por meio do eSocial, limitando-se à margem de 35% do salário. De acordo com o Planalto, essa mudança vai permitir que as taxas de juros sejam inferiores às praticadas atualmente nos consignados por convênio. Mudança de emprego O trabalhador vai manter sua dívida se mudar de emprego. “Se o trabalhador mudar de emprego, essa dívida ele carrega para o próximo empregador. Aí está a segurança para os bancos oferecerem juros mais baratos”, argumentou Marinho. O programa é uma das apostas do governo Lula para reverter a onda de impopularidade exposta nas últimas pesquisas de opinião. Levantamentos recentes apontam a economia como um dos principais fatores de insatisfação da população. Nos últimos dias, o presidente tem defendido a ampliação de crédito como forma de estimular o crescimento econômico.