Políticos de oposição saíram em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais nesta 3ª feira (25.mar.2025), quando a 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) analisa se o torna réu por tentativa de golpe de Estado em 2022.
“Quem não deve, não teme”, escreveram no X (antigo Twitter) os deputados federais Gustavo Gayer (PL) e Sóstenes Cavalcante. Muitos apoiadores também compartilharam uma foto do antigo mandatário acompanhando a análise direto do plenário da Suprema Corte.
O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (AL), elogiou a atitude de Bolsonaro e disse que o ex-presidente foi voluntariamente ao STF. “Parabéns, nosso eterno presidente!”, escreveu.
O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) fez coro à declaração de Sóstenes. Disse que o ex-presidente não precisava, “mas decidiu ir pessoalmente olhar nos olhos dos seus algozes”.
Veja outras reações:
A 1ª Turma do Supremo aprecia de 3ª feira (25.mar) até 4ª feira (26.mar) a denúncia contra Bolsonaro e 7 aliados. Os ministros decidem se há elementos fortes o suficiente para iniciar uma ação penal. Caso aceitem a denúncia, os acusados se tornam réus.
O julgamento se refere só ao 1º dos 4 grupos de denunciados. Trata-se do núcleo central da organização criminosa, do qual, segundo as investigações, partiam as principais decisões e ações de impacto social. Estão neste grupo:
Se a denúncia for aceita, dá-se início a uma ação penal. Nessa fase do processo, o Supremo terá de ouvir as testemunhas indicadas pelas defesas de todos os réus e conduzir a sua própria investigação. Terminadas as diligências, a Corte abre vista para as alegações finais, quando deverá pedir que a PGR se manifeste pela absolvição ou condenação dos acusados.
O processo será repetido para cada grupo denunciado pelo PGR, que já tem as datas marcadas para serem analisadas. São elas: