Pecuaristas montam confinamento para 150.000 bovinos com aposta no ‘beef-on-dairy’Os setores Norte e Nordeste são os mais afetados, com quedas de produtividade de 46,3% e 57,9%, respectivamente, influenciadas por condições climáticas desfavoráveis e infestações por pragas. Em contrapartida, o setor Sudoeste apresenta recuperação em produtividade, com aumento na contribuição para a produção total. Os setores Norte e Nordeste do Cinturão, incluindo regiões como Triângulo Mineiro, Bebedouro, Altinópolis, Votuporanga e São José do Rio Preto, apresentaram as maiores quedas de produtividade, de 46,3% e 57,9%, respectivamente. Essas regiões foram severamente afetadas pelas ondas de calor do último trimestre de 2023 e pela infestação de pragas. O setor Norte, que era responsável por 29% da produção na safra passada, agora representa apenas 21%. Já o setor Sudoeste, que inclui Avaré e Itapetininga, teve uma recuperação significativa na produtividade, com um aumento de 25,2%, atingindo 979 caixas por hectare. Esse setor, que contribuiu com 19% da produção na temporada anterior, agora responde por 33% do volume total estimado. A melhora nas condições climáticas e a menor incidência de estresse hídrico contribuíram para essa recuperação. A taxa média de queda de frutos nesta safra está prevista em 18,5%, refletindo a alta incidência de greening. Para acessar o relatório completo sobre a produção de laranja, clique no link abaixo. Outras informações relevantes sobre o setor podem ser acessadas através do Painel de Dados da Faesp.
Quebra histórica na produção de laranja no Cinturão Citrícola
Relatório mostra quebra histórica na produção de laranja no Cinturão Citrícola; Estimativa aponta para uma das menores safras desde 1988, com queda de 24,4% em relação a safra anterior
Relatório mostra quebra histórica na produção de laranja no Cinturão Citrícola; Estimativa aponta para uma das menores safras desde 1988, com queda de 24,4% em relação a safra anterior A primeira estimativa de produção para a safra de laranja 2024/25 no Cinturão Citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro prevê volume de 232,38 milhões de caixas. De acordo com o relatório do Departamento econômico da Faesp, com dados da Pesquisa de Estimativa de Safra (PES) elaborada pelo Fundecitrus em parceria com outras instituições. O volume representa recuo de 24,4% em relação à safra anterior, sendo o segundo menor registrado desde 1988/89.
A produtividade média prevista é 24,2% menor à registrada no ciclo anterior, atingindo 691 caixas de 40,8kg por hectare, como consequência do déficit hídrico e calor excessivo enfrentado durante o ciclo na produção de laranja, além do agravamento do greening e incidência de pragas como mosca-das-frutas e bicho furão.
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2024.06 – 1º Levantamento da safra de laranja