A produção e a venda de veículos no Brasil registraram queda em junho de 2025, segundo dados divulgados nesta 2ª feira (7.jul.2025) pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). Eis a íntegra (PDF – kB) da carta mensal da entidade.
A fabricação de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus somou 200,8 mil unidades, uma queda de 6,5% em relação a maio e 4,9% frente a junho de 2024. As vendas acompanharam o movimento de desaceleração. Foram emplacadas 212.932 unidades, retração de 5,7% na comparação com o mês anterior e 0,6% ante o mesmo mês do ano anterior.
Segundo a Anfavea, os estoques nas concessionárias e fábricas somavam 259.300 veículos, suficientes para 38 dias de vendas, abaixo dos 270,1 mil (41 dias) registrados em junho de 2024.
Apesar da retração em junho, o setor acumula crescimento no 1º semestre. Foram produzidas 1,227 milhão de unidades de janeiro a junho de 2025, alta de 7,8% frente ao mesmo período do ano anterior. As vendas totais cresceram 4,8%, com 1,199 milhão de veículos emplacados.
Os modelos nacionais registraram crescimento de 2,7% no semestre, enquanto os importados avançaram 15,6%. Os modelos chineses representaram 6% dos emplacamentos do período, refletindo o avanço de marcas do país no mercado brasileiro.
Em junho, as vendas de veículos nacionais caíram 6,3% em relação a maio, e as de importados recuaram 2,7%. Na comparação com junho de 2024, os nacionais tiveram queda de 1%, enquanto os importados subiram 0,9%.
A venda de veículos eletrificados apresentou leve recuo em junho de 2025. Foram vendidos 5.847 elétricos, 8.448 híbridos convencionais e 7.081 híbridos plug-in, ante 6.958, 8.160 e 7.144 unidades, respectivamente, em maio.
O setor automotivo brasileiro exportou 50.680 veículos em junho de 2025, alta de 75% frente ao mesmo mês de 2024. No acumulado do semestre, as exportações somaram 264.149 unidades, um crescimento de 59,8% em relação ao ano passado.
A Argentina respondeu por quase 60% das exportações brasileiras no período, com 157.350 unidades. Eis os demais mercados, em ordem: