• Quarta-feira, 12 de março de 2025

Principais índices de NY sobem com inflação abaixo do esperado nos EUA

Os dados de inflação nos EUA são acompanhados atentamente pelos investidores porque podem indicar os rumos que o Federal Reserve seguirá

Os principais índices das Bolsas de Valores dos operavam em alta nesta quarta-feira (12/3), pouco depois da divulgação dos dados de no país, que vieram ligeiramente abaixo das estimativas do mercado. O que aconteceu Por volta das 11 horas (pelo horário de Brasília), o índice S&P 500 subia 0,72%, aos 5,6 mil pontos. O Nasdaq, que reúne as principais ações ligadas ao setor de tecnologia, avançava 1,4%, aos 17,6 mil pontos. O índice Dow Jones, por sua vez, oscilava negativamente 0,07%, aos 41,4 mil pontos. Entre os segmentos do S&P 500, tecnologia liderava os ganhos no pregão, com alta de 2,46%. Inflação nos EUA Em fevereiro, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) ficou em 0,2%, recuando em relação ao 0,4% de janeiro. Na base de comparação anual, a inflação norte-americana foi de 2,8%, ante 3% de janeiro. Segundo o consenso Refinitiv, que reúne as principais projeções do mercado, a inflação nos EUA ficaria em 0,3% (mensal) e 3,2% (anual). Os resultados, portanto, vieram abaixo das expectativas. Os dados de inflação são acompanhados atentamente pelos investidores porque podem indicar os rumos que o (Fed, o Banco Central dos EUA) seguirá nos próximos meses. A elevação da taxa básica de juros é o principal instrumento dos bancos centrais para segurar a inflação. A meta de inflação anual nos EUA é de 2%. No fim de janeiro, na primeira reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed desde a posse do presidente dos EUA, Donald Trump, . “Os dados trazem algum alívio em relação à trajetória inflacionária, crescendo abaixo do esperado e relativamente menor do que o resultado de janeiro. Apesar de o Fed deixar claro que não toma decisões com base em leituras individuais, o resultado de fevereiro favorece as possibilidades de um ciclo de afrouxamento maior do que o esperado até poucas semanas atrás”, analisa Danilo Igliori, economista-chefe da Nomad. “Atualmente, existe probabilidade implícita de um próximo corte em junho. Ao mesmo tempo, o potencial inflacionário da guerra comercial seguirá no radar”, completa Igliori.
Por: Metrópoles

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