• Sexta-feira, 17 de outubro de 2025

Prévia do PIB interrompe série de quedas e sobe 0,4% em agosto, diz BC

No entanto, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a prévia do PIB, veio abaixo do esperado em agosto

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto () do país, registrou alta de 0,4% em agosto deste ano, na comparação com o mês anterior. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (16/10) pelo BC. O resultado positivo interrompe uma sequência de três recuos mensais consecutivos do indicador, que havia cedido 0,5% em julho. Saiba mais O resultado de agosto veio abaixo do esperado pelos analistas, que projetavam uma alta de 0,6% no período, de acordo com o consenso Refinitiv, que reúne as principais projeções do mercado. Na comparação com agosto do ano passado, de acordo com o BC, o IBC-Br teve alta de 0,1%. Já no acumulado dos últimos 12 meses até agosto, o índice avançou 3,2%. Leia também Índice de Atividade Econômica O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) é um indicador que serve como parâmetro e tenta “antecipar” o resultado do PIB do país. O cálculo do IBC-Br também auxilia a autoridade monetária a definir a meta da taxa básica de juros da economia, a Selic. Esse indicador econômico incorpora estimativas de crescimento para os setores agropecuário, industrial e de serviços, acrescidas dos impostos sobre produtos, que são estimados a partir da evolução da oferta total (produção e importações). Antes divulgado segmentado por estados e por regiões, o IBC-Br é, atualmente, calculado nacionalmente. PIB O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país. Todos os países calculam o seu PIB nas suas respectivas moedas. Os bens e serviços finais que compõem o PIB são medidos no preço em que chegam ao consumidor. Assim, levam em consideração também os impostos sobre os produtos comercializados. Segundo a mais recente edição do Relatório Focus, do BC, divulgada na última segunda-feira (13/10), , mesma estimativa da semana anterior. Para 2026, a previsão de crescimento da economia se manteve em 1,8%.
Por: Metrópoles

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