Presidente do BB minimiza revés e projeta melhora no 4º trimestre
Em videconferência após a divulgação de resultados do BB no segundo trimestre, Tarciana Medeiros reconheceu números "aquém da expectativa"
A presidente do (BB), Tarciana Medeiros, minimizou , na comparação com o mesmo período de 2024.
Em videoconferência em que comentou os resultados do no período entre abril e junho de 2025, a executiva afirmou ainda que a perspectiva é a de que melhores resultados comecem a aparecer até o fim do ano, provavelmente a partir do quarto trimestre.
“Julho, agosto e setembro são meses em que ainda temos os vencimentos dessas operações que estão na nossa carteira e temos clientes ainda com essa característica que identificamos nesses 90 dias”, explicou a presidente do BB.
“A gente não está fugindo da realidade. A gente está trazendo o resultado previsto para 2025, que está aquém da nossa expectativa, está aquém da expectativa do mercado, mas é um resultado que reflete a força do Banco do Brasil”, completou Tarciana.
Segundo a presidente do BB, “para o período do terceiro trimestre, acredito que nós ainda teremos, sim, o resultado mais estressado, e observando a melhora do resultado a partir do quarto trimestre, já impulsionado pelo nosso crescimento da margem financeira bruta”.
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De acordo com a executiva, o desempenho da instituição no segundo trimestre “é um resultado responsável” e que “mantém o balanço do banco robusto”. “É um resultado que mantém essa empresa sustentável para que, adiante, a gente retome crescimento de rentabilidade nos patamares vistos em anos anteriores”, disse.
O que mostrou o balanço do BB
No segundo trimestre de 2025, ante o registrado no mesmo período do ano passado. .
O balanço financeiro também mostrou que . De acordo com os dados do BB, o valor da carteira diminuiu de R$ 406,2 bilhões para R$ 404,9 bilhões entre o segundo trimestre de 2024 e o segundo trimestre de 2025. Foi a primeira queda em dois anos, desde junho de 2023.
Ainda segundo o balanço do Banco do Brasil, a inadimplência voltou a crescer e agora representa 3,49% da carteira (ou R$ 12,7 bilhões). O dado leva em consideração pagamentos em atraso superior a 90 dias.
No mesmo período do ano passado, o percentual de inadimplência era de 1,32%, considerado normal para o setor.
Na videoconferência, Tarciana Medeiros comentou os impactos da inadimplência sobre as micro e pequenas empresas. “Quando a gente fala de pequenas e médias empresas, o ciclo da Selic afeta bastante a capacidade de manutenção da possibilidade de pagamento”, afirmou a presidente do BB.
Por: Metrópoles