Conheça a raça de cavalo mais barata do BrasilSegundo a pesquisadora Marinalva Woods, responsável pela condução do experimento, o objetivo da pesquisa vai além do ganho de produtividade. “Estamos resgatando práticas que sempre fizeram parte do saber tradicional, adaptando-as às exigências e desafios atuais. O cultivo consorciado tem enorme valor cultural, mas também mostra grande eficiência quando o assunto é sustentabilidade e segurança alimentar”, explica. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});Mesmo em fase inicial, o estudo já identifica sinais positivos: surgimento de insetos benéficos no ambiente, bom desempenho das lavouras e ausência de danos significativos causados por pragas ou doenças. Esses indicativos fortalecem a ideia de que sistemas mais diversos tendem a ser mais equilibrados e resistentes – uma vantagem valiosa diante do cenário de mudanças climáticas que afeta diretamente a produção agrícola. A pesquisa também visa estimular produtores a adotarem modelos mais integrados em suas áreas. Entre os principais benefícios observados estão a economia no uso de insumos agrícolas, melhor aproveitamento da mão de obra, menor dependência de defensivos químicos e aumento na variedade de alimentos ofertados à comunidade, fortalecendo a segurança alimentar regional. “ Compreender e valorizar as interações naturais entre as espécies é parte fundamental da agricultura do futuro. Acreditamos que o consórcio com plantas como o feijão mangalô, que por muito tempo ficou à margem da produção comercial, pode abrir caminhos importantes para um modelo agrícola mais justo, nutritivo e eficiente”, conclui Marinalva. A expectativa é que os dados gerados pela pesquisa contribuam para ampliar o conhecimento sobre cultivos consorciados, oferecendo alternativas práticas para produtores que desejam diversificar a produção, preservar o solo e garantir um retorno mais seguro e sustentável no campo. Escrito por Compre Rural VEJA MAIS:
Plantio consorciado de milho, feijão e abóbora garante melhor retorno ao produtor
Sistema tradicional MILPA é resgatado em estudo da EPAMIG e aponta vantagens agronômicas, econômicas e sustentáveis para o produtor
Sistema tradicional MILPA é resgatado em estudo da EPAMIG e aponta vantagens agronômicas, econômicas e sustentáveis para o produtor Em uma proposta que alia tradição, inovação e sustentabilidade, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) vem apostando no cultivo consorciado como uma estratégia para fortalecer a agricultura familiar e ampliar os ganhos no campo. A combinação entre milho crioulo, feijão mangalô e abóbora, inspirada no modelo ancestral conhecido como MILPA, começa a apresentar resultados animadores no campo experimental da instituição, localizado em Prudente de Morais, Minas Gerais. A escolha dessas três culturas não é aleatória. Enquanto o milho crioulo resgata uma herança genética valiosa e adaptada ao território, o feijão mangalô – integrante das Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs) – contribui com a fixação natural de nitrogênio no solo e reforça a cobertura vegetal, criando um ambiente mais favorável ao desenvolvimento do sistema como um todo. Já a abóbora desempenha papel importante na proteção do solo e na redução da evaporação da água, completando o trio com vantagens agronômicas e econômicas. Clique aqui para seguir o canal do CompreRural no Whatsapp
Rancho Abate é o maior exportador de jumentos Pêga do Brasil Conheça a raça de cavalo mais barata do Brasil ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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Por: Redação