Vai faltar carne bovina no mundo – déficit global pode chegar a 2 milhões de toneladasCarne bovina sobe mais que a inflação, mas consumo se mantém Dados do IBGE mostram que o preço da carne bovina subiu 22,17% em 12 meses, uma variação quatro vezes superior à inflação acumulada no mesmo período. Ainda assim, o brasileiro não abre mão da carne vermelha. Segundo a consultoria Worldpanel by Numerator, 93% dos lares consumiram carne bovina no primeiro trimestre de 2025 — um crescimento de 9% em relação a 2024. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});A diretora de contas da empresa, Daniela Jakobovski, explica que, mesmo com a alta nos preços, o consumo permanece porque o produto é culturalmente essencial na dieta nacional. “O brasileiro pode reduzir a quantidade, mas não deixa de comprar carne. O frango lidera em penetração, mas a bovina continua sendo a favorita”, destaca. Comparativo: quanto de picanha cabe no salário mínimo? Com base no salário mínimo de R$ 1.518 e considerando preços médios do quilo da picanha em torno de R$ 70, é possível adquirir aproximadamente 21,7 kg do corte com um salário mensal em 2025.
Nos anos anteriores, a relação foi menos favorável: Com base no salário mínimo de R$ 1.518 e considerando preços médios do quilo da picanha em torno de R$ 70, é possível adquirir aproximadamente 21,7 kg do corte com um salário mensal em 2025.Nos anos anteriores, a relação foi menos favorável: AnoSalário Mínimo (R$)Preço Médio do Kg da Picanha (R$)Quantidade Comprada (kg)20221.21285,0014,2520231.30280,0016,2720241.32068,0019,4120251.51870,0021,68 📊 Mesmo com o reajuste de preços em 2025, o aumento do salário mínimo compensou parte da alta, resultando em melhor poder de compra frente a anos críticos, como 2022 e 2023. Picanha tem preço alto, mas relação de troca com salário mínimo melhora Estratégias do consumidor O comportamento do consumidor revela adaptações para equilibrar o orçamento. Segundo Jakobovski, as famílias reduzem o volume comprado por ida ao açougue, sem necessariamente diminuir a frequência. Além disso, há substituição de cortes ao longo do mês: