O presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro), Rodrigo Bacellar (União Brasil), foi preso preventivamente nesta 4ª feira (3.dez.2025). O deputado estadual é suspeito de vazar informações sigilosas da operação Zargun, deflagrada em setembro pela PF (Polícia Federal). Além da medida cautelar contra o político, agentes também cumpriram mandados de busca e apreensão.
A PF afirmou que a “atuação de agentes públicos envolvidos no vazamento de informações sigilosas culminou com a obstrução da investigação realizada no âmbito da operação Zargun”. A operação de 3 de setembro prendeu o deputado Tiego Raimundo dos Santos Silva (MDB-RJ), conhecido como TH Joias. As ordens foram dadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Segundo a PF, a operação desta 4ª feira (3.dez.), chamada Unha e Carne, está relacionada com o julgamento do STF da ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) 635, conhecida como a ADPF das Favelas. A decisão determinou que fossem investigadas as conexões entre grupos criminosos e agentes públicos no Estado do Rio.
Rodrigo Bacellar está em seu 2º mandato como deputado estadual. Foi reeleito em 2022 pelo PL do ex-presidente Jair Bolsonaro antes de se mudar para o União Brasil. O político já passou por diversos partidos, entre PT, PTB, PTdoB, PDT, Solidariedade e MDB.
De maio de 2021 a abril de 2022, Bacellar ocupou o cargo de secretário de Governo do governador Cláudio Castro (PL).





