O passaporte norte-americano deixou o grupo dos 10 documentos com maior mobilidade global, ocupando agora a 12ª posição no índice Henley Passport Index, divulgado em 7 de outubro. Eis a íntegra (PDF – 3 MB).
Entre os fatores que contribuíram para a queda está a decisão do Brasil de voltar a exigir visto de turistas dos Estados Unidos em abril, com a adoção do princípio da reciprocidade para países que exigem visto de brasileiros.
O documento norte-americano permite acesso sem visto a 180 destinos. Essa é a 1ª vez em duas décadas que o passaporte dos EUA fica fora do top 10 do índice, criado pela consultoria Henley & Partners.
O levantamento avalia a força dos documentos com base no número de países e territórios que permitem entrada sem necessidade de visto. A metodologia analisa 199 passaportes e 227 destinos em todo o mundo, utilizando dados da Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo).
Em 2014, os Estados Unidos ocupavam o 1º lugar da lista. Quem ocupa agora essa posição é Cingapura, com acesso a 193 destinos. Em seguida aparecem os documentos da Coreia do Sul e do Japão.
O documento brasileiro também sofreu alterações no ranking, caindo da 16ª para a 19ª posição, com acesso a 169 destinos sem visto. O Brasil está empatado com Argentina e San Marino.
O sistema de classificação do Henley Passport Index considera apenas a posição no ranking, sem levar em conta países empatados. Isso significa que pode haver, por exemplo, 3 países em 1º lugar, com o próximo grupo aparecendo na 2ª posição. O documento mais fraco continua sendo o do Afeganistão, com acesso a apenas 24 destinos sem necessidade de visto.





