O se manifestou nesta terça-feira (28/10) após a retomada de ataques israelenses na , negando qualquer envolvimento em incidentes recentes e reafirmando seu compromisso com o acordo de cessar-fogo assinado em Sharm el-Sheikh, sob mediação do presidente dos Estados Unidos, .
Em comunicado, o grupo classificou os bombardeios do Exército israelense como uma “grave violação do acordo de cessar-fogo” e afirmou que essas ações representam uma continuidade de ofensivas nos últimos dias, que já deixaram mortos e feridos, além do fechamento da passagem de Rafah.
“Este ataque terrorista é uma extensão de uma série de violações cometidas nos últimos dias, incluindo ataques que resultaram em mortos e feridos, e o fechamento contínuo da passagem de Rafah, o que confirma a insistência em violar os termos do acordo e tentar sabotá-lo”, afirma o grupo palestino em nota.
O porta-voz Mahmoud Bassal informou que os ataques atingiram áreas próximas a hospitais e centros urbanos, incluindo a Cidade de Gaza e Khan Younis, na região sul do enclave.
Pelo menos duas pessoas morreram e quatro ficaram feridas em um dos bombardeios no bairro de Sabra.
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1 de 4 O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, discursa na Assembleia Geral das Nações Unidas (UNGA) na sede das Nações Unidas Michael M. Santiago/Getty Images
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2 de 4 O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu Taylor Hill/Getty Images
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3 de 4 Hamas e Israel anunciaram fim do conflito na Faixa de Gaza Arte Metrópoles/Carla Sena
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4 de 4 Membros das Brigadas Al-Qassam Reprodução
Hamas se diz comprometido com acordo
O Hamas pediu que os mediadores do cessar-fogo tomem medidas imediatas para pressionar Israel, interromper a escalada de ataques e responsabilizar o país por todas as disposições do acordo
Apesar dos ataques, o grupo reiterou que não busca ocultar ou atrasar a entrega de corpos de prisioneiros israelenses, ressaltando dificuldades no acesso a áreas destruídas pelo bombardeio para realizar operações de busca e recuperação.
Por sua vez, o governo israelense, por meio do ministro da Defesa, Israel Katz, afirmou que o Hamas “pagará um preço alto por atacar soldados e descumprir o acordo de devolução de corpos”, sinalizando a continuidade de operações militares na região.
Netanyahu rompe cessar-fogo
O primeiro-ministro de Israel, , ordenou nesta terça-feira que o Exército israelense retomasse “imediatamente” os ataques na Faixa de Gaza, mesmo durante o acordo de cessar-fogo com o Hamas.
Segundo o gabinete de Netanyahu, a decisão foi tomada após consultas de segurança no país.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) informaram que, após avaliação da situação do cessar-fogo, o ministro da Defesa, Israel Katz, autorizou a suspensão das restrições de segurança impostas pelo Exército nas comunidades próximas à Faixa de Gaza a partir desta terça-feira.