Padilha lembrou ainda, sem citar o nome do presidente americano, a decisão recente de Donald Trump, de retirar o país da lista de Estado-membro da Organização Mundial da Saúde (OMS), o que provocou uma das maiores interrupções no financiamento global da saúde de toda a história. “Enquanto alguns presidentes cortam investimentos e cancelam contratos de pesquisa e produção de vacina, temos que ser capazes de liderar um mundo que aposta na ciência, na transferência de tecnologias, em salvar vidas”, defendeu.“O resultado de repetidos ataques, saques e ocupações de instalações médicas e hospitais é a escassez de pessoal, de financiamento e de suprimentos médicos. Somam-se a isso os bloqueios do acesso de ajuda humanitária, agravando ainda mais as crises sanitárias”, afirmou o ministro.
“Neste cenário, a cooperação entre nossos países se torna mais que desejável, torna-se indispensável”.
Brics
O Brics é composto por África do Sul, Arábia Saudita, Brasil, China, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia, Índia, Irã e Rússia. Em termos populacionais, o bloco representa aproximadamente 48,5% da população do planeta. Na semana passada, o Vietnã foi anunciado o mais novo país parceiro do Brics, juntamente com Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão. A categoria de país parceiro foi criada na 16ª Cúpula realizada em Kazan, na República do Tartaristão, em outubro de 2024. Relacionadas
Vietnã é anunciado como país parceiro do Brics

Cúpula da Juventude do Brics busca cooperação para mercado de trabalho