ONU vê etapa nova e perigosa com expansão de ações militares em Gaza
ONU alerta sobre perigo de fuga de milhares de pessoas e defende que civis precisam de proteção
O secretário-geral da reforçou os apelos por um cessar-fogo imediato e permanente em , pelo acesso humanitário irrestrito e pela libertação imediata e incondicional de todos os reféns.
Nesta quinta-feira, António Guterres chamou a atenção para a fome assolando civis advertindo que a falta de alimentos “jamais deve ser usada como método de guerra”. Ele pediu que as pessoas sejam protegidas, e que o bloqueio do acesso humanitário acabe. Para Guterres, é hora de acabar também com “desculpas, obstáculos” e o que ele chamou de “mentiras”.
Nova e perigosa fase
Guterres declarou que o anúncio de Israel sobre “ocupar a Cidade de Gaza” sinaliza uma nova e perigosa fase com uma expansão das operações militares que terá consequências arrasadoras.
Leia também
A medida levaria a centenas de milhares de civis, já exaustos e traumatizados, sendo “forçados a fugir mais uma vez, colocando suas famílias em perigo ainda maior”.
Guterres disse que é preciso haver prestação de contas. Ele mencionou os ataques sucessivos no início desta semana ao Hospital Nasser, em Khan Younis.
Após lembrar que a operação matou civis, incluindo agentes de saúde e jornalistas, o secretário-geral considerou que estes incidentes “fazem parte de um catálogo interminável de horrores.”
Escombros, corpos e violações
Guterres descreveu ainda o cenário em Gaza como sendo de uma área “coberta de escombros, de corpos e de exemplos do que podem ser graves violações do direito internacional”.
Dirigindo-se ao movimento Hamas, o líder da ONU disse que os reféns tomados pelo grupo e outras formações devem ser libertados e o tratamento atroz a que foram forçados a suportar deve cessar.
O secretário-geral repetiu que os civis devem ser protegidos num panorama onde “os níveis de morte e destruição não têm paralelo nos últimos tempos”.
Com um alto nível de fome as pessoas morrem, famílias estão sendo desfeitas pelo deslocamento e pelo desespero.
Guterres lembrou os riscos encarados pelas grávidas e o bloqueio sistemático de uma parte dos sistemas de sobrevivência como alimentação, água e assistência médica como resultado de decisões deliberadas desafiando a humanidade.
Leia a matéria completa em , parceira do Metrópoles.
Por: Metrópoles