• Quarta-feira, 15 de outubro de 2025

Novo teste de gripe libera gosto doce na boca antes mesmo dos sintomas

A ideia é facilitar o diagnóstico da gripe no mundo, utilizando um método mais rápido, barato e fácil do que os atuais. Veja como funciona

Pesquisadores desenvolveram uma nova técnica para detectar a gripe antes mesmo da ocorrência de , como coriza, febre e dor de garganta. O método funciona a partir de um autoteste, que ao entrar em contato com a saliva e encontrar vestígios do vírus Influenza, produz um gosto característico na boca. O desenvolvimento da tecnologia foi liderado pelo professor Lorenz Meinel, da Universidade de Würzburg, na Alemanha. Os resultados do estudo foram publicados na no início de outubro. A ideia de Meinel é no mundo, utilizando um método mais rápido, barato e fácil de usar. A técnica também seria uma boa alternativa para regiões mais pobres e com estruturas médicas comprometidas. Leia também Como funciona o novo teste para gripe Na nova ferramenta há dois componentes principais: a molécula sensora timol, uma substância natural encontrada em ervas como tomilho e orégano; e um açúcar específico do vírus. Assim que entra em contato com os vírus influenza ativos na saliva, o dispositivo libera o gosto de timol na boca, . Em não infectados, não há liberação do sabor. “Em vez de depender de procedimentos de teste caros e complicados, usamos o sistema sensorial humano natural – o paladar – como uma ferramenta para a detecção precoce de infecções”, explica Meinel, em comunicado. De acordo com os autores do estudo, ambos componentes podem ser adaptados, criando testes que liberem sabores adocicados, amargos ou salgados. A técnica ainda pode detectar outras doenças ao ser ajustada para a identificação de outros patógenos. “Para outras infecções, por exemplo, o componente de açúcar específico do vírus poderia ser substituído por um peptídeo específico da bactéria. A funcionalidade subjacente permaneceria a mesma”, diz Meinel. Teste em pirulitos ou chicletes Para tornar o teste ainda mais acessível, o plano dos pesquisadores é incorporar os sensores a chicletes e pirulitos. Isso facilitaria a produção em massa do dispositivo. A iniciativa já está sendo colocada em prática, em parceria com uma startup fundada pela própria faculdade alemã. A expectativa é que o processo dure quatro anos. A incorporação da ferramenta sensorial em larga escala seria uma boa alternativa para evitar surtos em ambientes normalmente afetados pela propagação rápida do vírus, como escolas, creches e casas de repouso. Siga a editoria de e fique por dentro de tudo sobre o assunto!
Por: Metrópoles

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