Previsto para entrar em vigor em 1º de janeiro e começar a ser pago em fevereiro, o novo salário mínimo de R$ 1.621 injetará R$ 81,7 bilhões na economia, segundo estimativa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
O cálculo considera os efeitos sobre a renda, o consumo e a arrecadação, ainda que em um cenário de restrições fiscais mais rígidas.
Segundo o Dieese, 61,9 milhões de brasileiros terão rendimentos diretamente influenciados pelo piso salarial. Desse total:
O novo valor representa um reajuste nominal de 6,79% em relação ao mínimo atual, de R$ 1.518, conforme as regras estabelecidas pela política permanente de valorização do salário mínimo.
Segundo o Dieese, o reajuste do salário mínimo afeta diretamente benefícios e despesas indexados ao piso nacional, com reflexos relevantes sobre o orçamento público. Veja os principais impactos:
O desafio do governo será equilibrar os efeitos positivos do aumento do salário mínimo sobre a renda da população com o controle das despesas obrigatórias, especialmente em um contexto de busca pelo cumprimento das metas fiscais.
O reajuste do salário mínimo segue a Lei 14.663 de 2023, que define a correção anual com base em 2 fatores:
No entanto, o cálculo para 2026 será parcialmente limitado pelo novo arcabouço fiscal, definido pela Lei Complementar 200 de 2023, que impõe um teto para o crescimento real das despesas da União.
Com isso:
Com informações da Agência Brasil.





