A região Norte apresentou em 2024 a maior proporção de insegurança alimentar do país nos 3 níveis (leve, moderada e grave). De acordo com dados da Pnad Contínua: Segurança Alimentar 2024, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 37,7% da população local sofreu com algum grau de dificuldade para obter alimentos.
Em todo o Brasil, a proporção de domicílios com algum grau de insegurança alimentar caiu 3,4 pontos percentuais de 2023 para 2024, passando de 27,6% para 24,2%.
De 2023 a 2024, a insegurança alimentar leve teve queda de 18,2% para 16,4%; a moderada, de 5,3% para 4,5%; e a grave, de 4,1% para 3,2%.
Em 2024, a insegurança alimentar atingiu mais domicílios em áreas rurais (31,4%) do que em zonas urbanas (23,2%).
A parcela de domicílios em insegurança alimentar grave em que os responsáveis tinham até o ensino fundamental completo foi de 65,7% em 2024. Já entre domicílios que estavam em segurança alimentar, 64,9% tinham responsáveis com ao menos o nível médio incompleto.
A segurança alimentar é quando a família/domicílio tem acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades.
A insegurança alimentar leve é a preocupação ou incerteza quanto ao acesso aos alimentos no futuro. A moderada é a redução quantitativa de alimentos entre os adultos e/ou ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos entre adultos. A grave é a redução quantitativa de alimentos também entre as crianças.