O , declarou neste domingo (2/11) que não tolerará o rearmamento do Hezbollah nem permitirá que o Líbano se torne uma nova frente de conflito contra seu país. A afirmação foi feita durante reunião semanal do conselho de ministros em Tel Aviv. 
 “Em relação ao Líbano, o Hezbollah está sofrendo baixas constantemente, mas também tenta se armar e se recuperar. Esperamos que o governo libanês cumpra o prometido, ou seja, desarmar o . Exercemos nosso direito à autodefesa e agiremos conforme necessário”, afirmou o premiê, segundo comunicado de seu gabinete. 
 O ministro da Defesa, Israel Katz, já havia feito uma declaração onde cobrou que as autoridades libanesas acelerem o processo de desarmamento das unidades armadas do grupo e a retirada dele das áreas ao sul do país. 
 Katz acusou o presidente libanês, Josef Aoun, de atrasar o cumprimento do acordo e advertiu que Israel “continuará utilizando todas as medidas de coerção” para garantir o cessar-fogo e proteger os residentes do norte de Israel. 
 

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1 de 3 O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, discursa na Assembleia Geral das Nações Unidas (UNGA) na sede das Nações Unidas  Michael M. Santiago/Getty Images 
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2 de 3 O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu  Taylor Hill/Getty Images 
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3 de 3 Conheça novo líder do Hezbollah, ex-professor universitário e político  Presidência Iraniana/Divulgação/Anadolu via Getty Images
 Cessar fogo entre Israel e Líbano 
 
O cessar-fogo entre Israel e Líbano foi mediado pelos em novembro de 2024, encerrando mais de um ano de confrontos provocados pela guerra em Gaza.
Tal acordo prevê que somente as forças de segurança libanesas mantenham armamento ativo, exigindo o desmantelamento completo do Hezbollah.
Desde então, o governo libanês vem sendo pressionado por Washington, Riad e por rivais internos do grupo xiita a cumprir o plano de desarmamento.
Fontes militares disseram à imprensa internacional que a destruição de depósitos de armas do Hezbollah ocorre com cautela para evitar tensões internas.
 
  
 O grupo, contudo, afirma que o desarmamento se limita ao sul do país e já indicou que reagirá caso o Estado amplie a ofensiva.