O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou nesta 4ª feira (17.set.2025) que o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) não realize o acompanhamento de segurança do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante seus deslocamentos.
Segundo Moraes, considerando que Bolsonaro está em prisão domiciliar com segurança feita pela Polícia Penal e pela PF (Polícia Federal), não há necessidade da presença do GSI para eventuais deslocamentos.
“Nesses termos, com base no art. 21, do Regimento Interno desta SUPREMA CORTE, DETERMINO que todo o transporte, deslocamento e escolta de JAIR MESSIAS BOLSONARO deverá ser organizado, coordenado e realizado pela Polícia Federal ou Polícia Penal, conforme a necessidade da situação, sem a participação dos agentes do GSI, que permanecerão realizando a segurança dos familiares do custodiado”, escreveu.
O ministro citou como exemplo a ida de Bolsonaro ao hospital DF Star, no domingo (14.set), e ressaltou a necessidade de “padronizar os deslocamentos, a segurança do custodiado e a manutenção da ordem pública”. Moraes citou o que considerou como problemas naquele dia, como:
Durante o episódio, cerca de 100 apoiadores aguardavam Bolsonaro na saída da unidade de saúde. Ele permaneceu em silêncio por 5 minutos e 4 segundos enquanto o médico Cláudio Birolini explicava o procedimento realizado. Na ocasião, Bolsonaro, que está proibido de conceder entrevistas, só gesticulou, apontando para Birolini.