, cinebiografia de dirigida por , estreou na Netflix na última quinta-feira (17/6), trazendo à tona um enigma vivido pelo músico há mais de 40 anos.
No quarto do protagonista, interpretado por Jesuíta Barbosa, chama atenção uma tela com dedicatória “For Ney Matogrosso”. Trata-se de uma obra do artista plástico Keith Haring, pintada durante apresentação de Ney no Festival de Montreux, em 1983, na Suíça.
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Segundo o diretor Esmir Filho, a pintura foi deixada para secar nos bastidores do festival. No entanto, ao retornarem no dia seguinte, descobriram que o quadro havia sido furtado. O quadro nunca mais foi encontrado, e até hoje permanece desaparecido.

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1 de 5 Homem com H Reprodução
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2 de 5 Caracterização da banda Secos e Molhados @esmirfilho/Instagram/Reprodução
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3 de 5 Caracterização de Jesuíta Barbosa @esmirfilho/Instagram/Reprodução
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4 de 5 Jesuíta Barbosa e Ney Matogrosso @homemcomh/Instagram/Reprodução
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5 de 5 Jesuíta Barbosa caracterizado com figurino usado para a performance de Bandido Corazón @esmirfilho/Instagram/Reprodução
“Eram dois artistas dialogando ali, no meio do festival… Quando foram buscar, no dia seguinte, tinham roubado. Ninguém sabe onde ele está. Simbolicamente, a gente devolveu o quadro para o Ney da ficção”, dissse Esmir em entrevista ao Estado de Minas.
ney matogrosso sendo desenhado ao vivo por keith haring durante sua apresentação na 17ª edição do montreux jazz festival, suíça, 1983
— ✩ (@technomeloetta)
Esmir fez questão de reintegrar a pintura à narrativa, devolvendo simbolicamente a presença de Haring na vida de Ney, especialmente num momento em que o longa retrata a epidemia de AIDS, com o quadro funcionando como uma homenagem à história de Haring, vítima da doença.