A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) criticou neste domingo (7.set.2025) a vigilância policial sobre Jair Bolsonaro (PL), que cumpre prisão domiciliar. Em discurso durante o ato “Reaja Brasil”, na av. Paulista, organizado pelo pastor Silas Malafaia, ela citou a idade e o estado de saúde do ex-presidente, que cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto.
Segundo Michelle, agentes monitoram constantemente a casa da família. “Há policiais o tempo inteiro olhando por cima dos muros dos vizinhos para ver se há chance de ele escapar”, afirmou a ex-primeira-dama, chorando.
Ao contestar a necessidade da vigilância, disse que a situação é desproporcional: “Um homem de 70 anos, com sequelas de uma facada, que recentemente passou por uma cirurgia de 12 horas. Como que um homem desses poderia pular um muro? Meu Deus, parece piada. Parece piada”.
Michelle declarou ainda que o marido “não foi julgado” e que o cenário configura “humilhação” contra a família. “Quem deveria estar aqui hoje era ele, mas está preso injustamente. Isso dói na minha alma e mostra como estamos vivendo uma ditadura judicial”, disse.
A ex-primeira-dama relatou também situações que classificou como “humilhação diária”. “A minha filha de 14 anos tem que abrir o carro todos os dias para a polícia verificar se não há alguém escondido dentro. Todos os dias, quando eu saio e quando eu volto, eu tenho que revistar o meu próprio carro”, declarou.
Michelle disse ainda que Bolsonaro “não foi julgado” e que a rotina de monitoramento simboliza, segundo ela, uma perseguição política. “Quem deveria estar aqui hoje era ele, mas está preso injustamente. Isso dói na minha alma e mostra como estamos vivendo uma ditadura judicial”, afirmou.
Assista à fala da ex-primeira-dama (16min25):
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